Por Leandro do Carmo
Data: 27/09/2020
Local: Vale da Serrinha – PESET
Participantes: Leandro do Carmo, Marcos Lima e Sandro Monteiro
Marcamos cedo no Posto que fica na subida da Serrinha para Itaipuaçú, com o calor que vinha fazendo, ninguém queria fritar na pedra... Seguimos direto para a base da Via e lá nos organizamos para ver quem guiaria. 3 pessoas, via curta, não tinha muita opção. Comecei guiando a primeira enfiada. Subi rápido até a primeira chapeleta e dali fui subindo até passar para a direita na primeira barriga. Fui seguindo numa diagonal para a direita e cheguei à primeira dupla, onde montei a parada com aproximadamente 30 metros. O Marcos e o Sandro vieram logo em seguida. Nesse ponto a vista fica fantástica. Já podemos ver um ângulo bem diferente.
A segunda enfiada ficou por conta do Velhinho. Ele saiu, entrou na canaleta e passou do crux bem rápido. Dali para cima, seguiu bem rápido até a segunda parada. Eu fui logo em seguida, com corda de cima fica bem mais tranquilo e logo estava no crux. Passei rápido, entrando na diagonal para a esquerda até subir e chegar à parada onde o Velhinho estava. O Sandro também feio logo em seguida.
A terceira enfiada ficou por conta do Sandro que subiu tranquilo. Essa foi mais longa, cerca de 60 metros. O Velhinho subiu logo em seguida. Eu fui fechando. Esse trecho perde inclinação e a escalada vira um passeio. Na terceira parada a vista se supera. Neste ponto, dá até para ver um pedaço da praia de Itacoatiara. O Morro das Andorinhas aparece de um ângulo bem diferente.
A quarta enfiada eu guiei, mas foi só para chegar ao final da via, pois são lances bem fáceis, dá para ir praticamente caminhando. Foi conquistado somente para terminar e sair pela trilha do Alto Mourão, evitando assim os rapéis. Mas como a trilha ainda encontra-se fechada por conta da pandemia, teríamos que rapelar de qualquer forma. Fui lá apenas conferir.
Emendamos as duas cordas e fomos rapelando de 60 em 60 metros. O segundo rapel foi engraçado, o Velhinho desceu primeiro e quando a corda esticou toda, ficou procurando a parada dupla. Lá de cima eu via ainda a marca do pó que ficou ao fazermos os furos para colocar as chapeletas. Eu gritava: “Olha pra baixo”. E o Velhinho olhava pra baixo e dizia: “Não tô vendo nada”. Até que eu gritei: “Olha para o seu pé”. Foi aí que ele viu as chapeletas quase furando a sapatilha dele!
Continuamos os rapeis e na hora que o sol apertou de vez, já estávamos na base da via, nos arrumando para ir embora. Um alívio. Descemos e fomos para o último grampo no Goela Seca. Eram 11:50, pedimos uma cerveja, mas o cara mau humorado disse que só abriria as 12h... Falamos que ficaríamos na calçada mesmo. Nem nos respondeu... Seguimos até o Posto Ypiranga, onde pudemos comemorar o último grampo!
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