quinta-feira, 26 de maio de 2022

Iniciando na Canoagem Oceânica

Por Leandro do Carmo

Iniciando na Canoagem Oceânica

Dia: 20/02/2022
Local: Baía de Guanabara
Participantes: Leandro do Carmo  

Tempo total: 2h 47min
Distância: 16,2 km
Velocidade média: 6,1 km/h
Velocidade máxima: 12,1 km/h  
















 Trajeto: Naval x Praia das Flexas x Boa Viagem x UFF x Fortaleza de Santa Cruz x Morcego x Naval

Relato  

Sempre gostei do mar. Mergulho há anos e sempre estou remando de SUP. Mas agora resolvi que buscar outros rumos. Há algum tempo que venho pesquisando sobre expedições de caiaques e remadas mais longas, coisas do tipo: “dar a volta na Ilha Grande”.  Mas acho que agora chegou a hora. Passei alguns meses pesquisando sobre a compra de um caiaque oceânico na qual pudesse levar o equipamento necessário para passar alguns dias parando de praia em praia. Meu medo era comprar um que não fosse tão bom. A inexperiência as vezes cobra seu preço. Em uma pesquisa, achei um anúncio e pelo preço, valeria a pena arriscar. Fui à Campo Grande buscá-lo. E hoje era dia de testá-lo na água!  

Colocar em cima do carro não é fácil. É um caiaque de 6 metros. Dependo de uma pessoa para me ajudar e estar lá disponível para colocar na água e voltar com ele para o carro no retorno. Aproveitei que meu irmão iria remar nesse dia e fomos para o canto da praia de Charitas, ao lado do Clube Naval. O dia estava bom, sem vento. Como era a primeira vez remando num caiaque oceânico. Saí da praia e nas primeiras remadas percebi o quanto ele rende na água. Muito mais que os caiaques pequenos na qual estava acostumado.  

Fui em direção à Icaraí. Não tinha muito definido o trajeto na qual iria fazer. Fui decidindo na hora, à medida que remava. Enquanto me sentisse confortável, iria avançando. Cruzei toda a praia de Icaraí, passando pelo MAC. Dei uma parada rápida na praia da Boa Viagem, aproveitando para beber uma água. Me impressionei como tem um bom rendimento. Isso me animou. Resolvi ir até o Gragoatá, próximo a UFF. Arrastei o caiaque pela pequena faixa de areia da praia e coloquei-o na água novamente. O fundo nesse trecho é de pedras e tomei cuidado para não arrastar o fundo. Pelo lado da ilha da Boa Viagem, estavam formando algumas ondas que podiam dificultar a remada, então resolvi passar pelo outro lado. Aproveitei o intervalo entre as ondas e entrei no caiaque, começando a remar.  

Segui paralelo a litorânea, mas não tão próximo, pois tinha que prestar atenção nas linhas arremessadas dos pescadores. Me afastei um pouco. Já na altura do Forte São Domingos de Gragoatá, percebi um aumento do vento, mas quando me afastei, percebi que deveria ser por conta da sua posição, adentrando ao mar e fazendo uma espécie de barreira, dividindo aquele trecho. Passei por um antigo campo de futebol, bem ao lado da praia do Gragoatá e lembrei do tempo em que ali jogava futebol. Foram várias manhãs de domingo, bons tempos. O campo estava desativado, cercado por tapumes. Hoje, sofre com uma disputa judicial sobre a posse do local. E quem perde somos nós.  

Passei por um pequeno barco de pescadores e já podia ver o Campus da Universidade Federal Fluminense bem de perto, também lembrando da minha época de faculdade. Não estudava ali, o Campus de Administração era no Valonguinho, mas frequentei muito a biblioteca, prédio localizado bem próximo ao mar. Que nostalgia! Assim que contornei o Campus do Gragoatá, pude o Centro de Niterói e estação das Barcas. Resolvi voltar dali.  

Durante a volta, já fui pensando em qual caminho poderia fazer. Resolvi seguir rumo a Fortaleza de Santa Cruz. Dali segui remando. Cruzei a litorânea e aos poucos fui deixando a Ilha da Boa Viagem para trás. Aos poucos fui ficando distante de tudo e lentamente a Fortaleza de Santa ia aumentando de tamanho. Não tinha companhia, além de algumas aves que cruzavam o caminho. Mais alguns minutos e havia chegado bem próximo à Fortaleza, dali, mudei o rumo e segui para a praia de Eva, onde fiz uma parada rápida. Na água novamente, contornei o Morro do Morcego, voltando novamente para o Naval, onde encontrei novamente meu irmão. Ele havia acabado de chegar.  

Para uma primeira vez, achei uma experiência fantástica. Fiquei muito animado com rendimento e das possibilidades que podem se abrir! Missão cumprida e já pensando nas próximas.  

 

terça-feira, 10 de maio de 2022

Abertura da Temporada de Montanhismo

Por Leandro do Carmo

❗Alô, pessoal! Está chegando o maior evento de Montanhismo do Brasil! 

                  🌱🏔️🏜️🏕️

O *Rio nas Montanhas (RNM)* é o nome da Abertura da Temporada de Montanhismo (ATM) do Rio de Janeiro. Um evento *gratuito* e aberto ao público que, em 2022, chega na sua 35ª edição com o tema *Montanhistas: Presentes!*

E aí? Vamos comparecer em peso no evento? Tem atividade para todos os gostos e idades. 

Para quem ainda não conhece, o RNM acontece tradicionalmente na *Praça General Tibúrcio, na Praia Vermelha, na Urca – Rio de Janeiro*. O evento foi criado para celebrar o início da melhor temporada para prática do montanhismo no Rio de Janeiro.

O evento vai contar com stand de parceiros institucionais, equipamentos, palestras, atividades externas, workshops, muro de escalada, exposição de fotos e muito mais! E no domingo teremos a famosa GINCANA INTERCLUBES!

                       🧘🏾‍♀️🧗🏻‍♂️🧗🏾‍♀️

 Estão todos convocadíssimos a participarem!

*As atividades já estão abertas no site para inscrição:* www.rionasmontanhas.com.br

Corre que tem atividade com vagas limitadas! 🏃‍♀️🏃🏿‍♂️

Especificamente em relação ao CNM, iremos oferecer uma atividade de trilha com a Julietti no Morro da Urca e vamos participar da invasão feminina. As inscrições já estão abertas no site do clube.