terça-feira, 30 de maio de 2023

Canoagem Oceânica – Remada Charitas x Urca x Charitas

Por Leandro do Carmo

Canoagem Oceânica – Remada Charitas x Urca x Charitas

Dia: 04/03/2023
Local: Niterói/Rio de Janeiro
Participantes: Leandro do Carmo







Relato


Até pensei em escalar, mas o calor que vem fazendo nesses últimos dias tem me desanimado bastante. Cheguei a trocar algumas mensagens com o Marcelo Correa sobre a possibilidade escalar, mas acabei desistindo. Como alternativa, resolvi remar depois de lembrar que o Mauro havia organizado uma arrecadação de latas de Sustagem Kids em prol da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa. A união perfeita e um excelente motivo para remar novamente até a Urca.



Comecei a remar por volta das 6 horas e 10 minutos da manhã. O mar estava liso. Não havia nada de vento. Um excelente dia para a remada. Como havia chovido pouco nos últimos dias, tinha menos lixo na água. Diferente das últimas remadas que havia feito há umas semanas atrás. Cruzei com alguns barcos de pesca e passei pela praia do Morcego. De lá rumei em direção ao meio da Praia do Flamengo, evitando o trecho próximo ao Forte da Lage, que geralmente fica mais agitado na parte interior.

Passando a altura do Forte da Lage, aquelas ondulações de sempre, apesar do mar calmo. Na direção da lage, algumas batiam e fizeram uma OC2 virar. Fiquei só observando de longe. Os dois subiram rapidamente e continuaram a remada. Rumei direto em direção à Praia da Urca. Já chegando à praia, vi alguns canoístas do Clube Carioca de Canoagem já na água. Alguns se preparavam para remar. Optei por não os acompanhar, pois não sabiam o destino. Acho que iria ficar pesado para mim se fossem para fora. Desembarquei na praia com calma e fui lá entregar as duas latas de Sustagem Kids ao Mauro que já estava lá, e já havia recebido algumas. Ficamos ali durante um tempo conversando e programando algumas remandas.

A hora foi passando e resolvi me preparar para voltar. Arrumei as coisas e coloquei o caiaque na água. Saí da enseada e avistei o Forte da Lage, sempre como referência. Um pouco antes de chegar ao forte, vi duas pessoas remando e dei uma diminuída no ritmo para eles se aproximarem. Foi quando ouvi alguém me chamar. De longe não consegui ver quem era, mas quando se aproximou, vi que era o Guilherme. Ele estava com a lata de Sustagem para entregar lá no CCC. Passei algumas informações e voltamos a remar. Um pouco após o forte, o mar estava bem mais liso do que quando cheguei. Avistei um navio bem ao fundo. Eu geralmente espero passar, pois os navios se aproximam bem rápido, mas ele estava bem longe, então resolvi remar. Cruzei alguns barcos de pesca e cruzei o canal, já sentindo um pouco a maré vazante.

Quando estava um pouco distante do canal, o navio passou e eu continuei a remada até chegar à Praia do Morcego, onde encontrei o pessoal do CCC novamente. A praia estava cheia. Todos aproveitando o domingo de sol e excelentes condições do mar. A praia do Morcego é ponto certo de parada da maioria das canoas havaianas de Niterói. Dali, segui bem devagar até a praia de Charitas, onde guardei as coisas e ainda encontrei os amigos do Prevela. Ainda deu tempo de ajudar a montar um Dingue e um Laser e velejar no pouco vento que tinha. Uma excelente remada e uma oportunidade de aprendizado.










domingo, 28 de maio de 2023

O nosso corpo, depois de uma atividade árdua!

Por Leandro do Carmo

Segue um pequeno artigo, mas muito objetivo, escrito pelo Guilherme para o Boletim do Clube Niteroiense de Montanhismo, falando sobre o que fazer após um grande esforço físico. Grandes ensinamentos!!!!!

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Depois de uma atividade árdua, não precisamos de muito para nos lembrar da atividade. Os músculos e tendões a cada movimento fazem questão de nos dizer. O desconforto acontece na contração de qualquer músculo, estado corporal definido como “moído”. O que fazer? E porque isso acontece?

Os mecanismo de proteção do nosso corpo, localizam o microtaumatismo onde já está sendo recuperado. A dor muscular serve para nos movimentarmos menos, afim de auxiliar o processo. Não temos que falar do ácido lático, pois fora comprovado que o mesmo será ressintetizado pelo fígado em até uma hora pós atividade. Então o que realmente acontece?

Acontece que o corpo é uma máquina, que usa a energia química derivada dos alimentos, para transformá-la em energia cinética (movimentos). Dessa atividade resulta algum desgaste muscular, muita função química celular (bioenergética) e seus lixos orgânicos na musculatura. A hipertrofia muscular (aumento da área de secção transversa da fibra muscular) por exemplo pode se dar por reposição protéica e/ou retenção hídrica no sarcoplasma ( essa aguda e aquela crônica). Tais reações deixam seus “lixos” no tecido muscular. Assim, o indicado é trabalhar um treino bem residual. Onde o esforço é mínimo para não prejudicar a regeneração da área microlesionada e remover o “lixo” do músculo. Esse treino irá acelerar o fluxo sanguíneo e atenuará a dor até que cesse . Devo lembrar que a recuperação ativa é nos casos de dor muscular causada por um grande esforço e não a lesão propriamente dita.

Temos como exemplo a travessia Terê-petrô (muito intensa), no dia seguinte realizar uma caminhada bem leve e de curta duração.

Grande abraço!

Guilherme Belém- Consultor e Autor pitbullaventura. Cref: 028167 G/RJ.

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Pedal Recanto x Farol de Ponta Negra x Recanto

Por Leandro do Carmo

Pedal Recanto x Farol de Ponta Negra x Recanto

Dia: 11/02/2023
Local: Maricá
Participantes: Leandro do Carmo e Marcos “Velhinho” Lima

Pedal Ponta Negra



Seguindo meu planejamento de começar a pedalar, marquei com o Velhinho de voltar à Ponta Negra, mas dessa vez não iria começar em Itacoatiara. Minha ideia era começar lá do Recanto. Subir a Serrinha novamente estava fora de cogitação. Havíamos marcado as 5h 30min, mas choveu bastante a noite e optamos por 1 hora mais tarde. Passei na casa dele e de lá, seguimos para o Recanto. Arrumamos tudo e iniciamos o pedal.

Estava uma manhã bem agradável, mais fresco do que nos últimos pedais que havia feito. Seguimos o mesmo caminho feito da minha última vez, indo paralelo ao Canal do Costa e depois seguindo a avenida da praia, por sinal, muito bem cuidada e bonita, apesar de algumas obras. O sol não estava tão forte, algumas nuvens ralas encobriam o céu, deixando a temperatura suportável. Rapidamente chegamos ao final da praia, onde fizemos uma rápida parada para hidratação. Dali em diante, seguiríamos pela estrada que corta a APA da Restinga de Maricá.

Cruzamos toda a Restinga e fomos fazer uma parada mais longa somente em Barra de Maricá, perto do DPO. Ali tomamos um café da manhã. Depois de abastecidos, continuamos o pedal, cruzando a ponte e pegando a estrada que cruza Guaratiba e Cordeirinho. Pedalamos direto até Ponta Negra. Cruzamos a ponte sobre o canal e fomos em direção ao farol. Achei que não fosse conseguir, mas venci a subida sem descer da bicicleta. A vista do farol é fantástica. Um daqueles locais incríveis. Podíamos ver toda a praia e a Pedra do Elefante bem ao fundo e bem menor do que estou acostumado a ver. Fizemos uma pequena pausa para descanso.

Continuamos o pedal. Na descida o freio da bicicleta do Velhinho não estava muito bom e foi fazendo barulho estranho. Ele seguiu um pouco mais atrás. Seguimos até o alto da Praia da Sacristia e de lá, paramos no Arco da Sacristia, uma bela formação rochosa, que até uns anos atrás, passava despercebida do público. O local está ameaçado pela construção do “Porto de Jaconé”, que em breve mudará para sempre a paisagem local. Impressionante foi ver como algumas pessoas ainda tem coragem de deixar lixo pelo caminho. Eram pilhas, sacolas plásticas, papel, garrafas, etc., deixados a poucos metros de uma lata de lixo. Enfim, difícil....

Já era hora de voltar. Pegamos o caminho de volta e só paramos novamente na padaria, em Barra de Maricá. O calor já estava bem forte. Comprei uma garrafa de água para jogar na cabeça e me refrescar um pouco. Faltavam, aproximadamente, 2/3 do caminho. Esse pedal é bem dividido, pode-se dizer que em 3 trechos: o primeiro, consiste em toda a praia de Itaipuaçú; o segundo, a restinga de Maricá; e o terceiro, Barra de Maricá até Ponta Negra. Cada um com aproximadamente 10 quilômetros.

Depois de um rápido descanso, cruzamos a Restinga no sentido contrário e fizemos uma parada nos eucaliptos, já na praia de Itaipuaçú, onde tinha uma sombra bem agradável. Faltava pouco. Uma leve brisa ajudava a refrescar. De volta ao pedal, segui num ritmo mais lento, já sentindo o forte desgaste. Aos poucos, a Pedra do Elefante, também conhecida como Alto Mourão, foi se aproximando. Já avistando o final da praia, senti um alívio.

Alívio mesmo, senti quando vi o carro do Velhinho estacionado. Havíamos concluído o pedal. O GPS contabilizou 72 km. Nada mal...

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra

Pedal Ponta Negra