segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Pico da Tijuca - Parque Nacional da Tijuca

Pico da Tijuca - Parque Nacional da Tijuca

Dia: 21/01/2024

Local: Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil.
Participantes: Leonardo Carmo e Marina Fernandes

Relato da Trilha Pico da Tijuca e Tijuca Mirim


Após curtir uma praia em Niterói no sábado e mesmo sabendo da previsão do tempo para o domingo, resolvemos nos programar pra fazer alguma atividade. Escalada seria praticamente impossível, porém uma trilha seria viável. A Escolhida foi o Pico da Tijuca, no Parque Nacional da Tijuca. Eu já tinha ido lá algumas vezes, mas a Marina ainda não.

Seria a nossa primeira trilha do ano. Partimos então a missão do dia. O tempo estava meio instável, mas eu confiava na minha intuição de que não iria chover durante a atividade e assim aconteceu. 

Saímos um pouco tarde de casa, por volta das 8h30. Tarde para os nossos padrões, mas foi até bom, pois deu tempo da água escoar um pouco e a trilha não ficar muito enxarcada. Chegamos no Bom Retiro, início da trilha, por volta das 9h40. Enquanto preenchíamos o termo e comíamos uma banana, os quatis descerem e um deles começou a puxar a nossa mochila querendo comida. O bichinho era teimoso, mas depois de umas conversas ele saiu e se juntou ao grupo.

A partir daí começamos a trilha. Desse ponto até o cume são aproximadamente 2,5 km de uma subida relativamente tranquila pra quem está com o condicionamento físico em dia. Fizemos o percurso de ida em 45 minutos numa caminhada tranquila.

Chegando na escada cravada na própria pedra, paramos para as fotos/vídeos. Às vezes abria uma janela e o visual ficava incrível. Parecia até uma pintura. Depois de subir a escada, chegamos ao cume. O tempo estava bem fechado nesse momento, mas nada que tirasse a beleza. Tiramos mais algumas fotos e fizemos o nosso lanche com pão e carne da costela no bafo que tínhamos comido no dia anterior lá no "Guela Seca".

Hora de descer e tirar mais algumas fotos. De lá, fomos até o Tijuca Mirim. Descendo a trilha, é só seguir a placa. São 300 metros ida e volta até retornar à trilha principal.

Total do percurso incluindo o Tijuca Mirim, da aproximadamente 5,7 km. Essa trilha é muito tranquila pra quem está acostumado. Vale muito o "passeio".

De volta ao Bom Retiro, tiramos mais algumas fotos e finalizamos a nossa primeira atividade de 2024.


Horário de funcionamento do parque é das 8h às 17h
Estacionamento no Bom Retiro tem limitação de vagas. É bom chegar cedo.
Não há cobrança de ingressos
Siga as regras do parque para manter a organização
Perfil oficial do Parque: @parquenacionaldatijucaparquenacionaldatijuca

Montanha é lugar de adversidades climáticas e de imprevisibilidades.
Esteja sempre pronto!











sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Travessia Espraiado x Tomascar

Por Leandro do Carmo

Travessia Espraiado x Tomascar



Dia: 19/08/2023
Local: Espraiado - Maricá
Participantes: Leandro do Carmo, Mariana Abunahman, Ricardo Barros, Simone Oliveira, Juliana, Angelo Verdan, Waldino, Diego, Carla Rosa e Márcio Mafra

Vídeo da Travessia Espraiado x Tomascar

Vídeo de Drone da Travessia Espraiado x Tomascar

Relato da Travessia Espraiado x Tomascar

Estava de volta à Travessia mais clássica de Maricá: A Travessia Espraiado x Tomascar! Com um percurso de aproximadamente 8 km, a travessia corta córregos, matas, áreas abertas e temos uma vista fantástica de parte do litoral do município. Para fechar com chave de ouro, temos a opção de almoçar no concorrido Restaurante da Marilene, com uma excelente comida caseira, feita no fogão a lenha. Em todas as vezes que fiz a travessia, voltei para o Espraiado, pois a logística ficaria muito pesada, caso optássemos por voltar por Tanguá ou Rio Bonito.  

Era uma aula do Curso Básico de Montanhismo do CNM e faríamos novamente um bate e volta. Combinamos de nos encontrar as 08h30min lá no Espraiado, em frente à sede das Unidades de Conservação. Chegamos cedo e de lá seguimos para a cachoeira da represa. Os bares estavam fechados e foi fácil conseguir um bom local para estacionar. Hoje, o local está pavimentado, seguindo com paralelepípedo até o local onde ficava um portão. Arrumamo-nos e iniciamos a caminhada.  

Seguimos estradinha e logo cruzamos o primeiro córrego. A estradinha segue bem abrigada, mas a essa hora da manhã, não seria um problema pegar um sol. Mais acima, viramos à esquerda, saindo da estradinha. Cruzamos o córrego novamente e iniciamos a subida, que fica próximo a uma casa. O trecho inicial é bem complicado, devido ao alto estágio de erosão causado pela passagem de motos. Inclusive, esse é um problema grande da região. Continuando a subida, comecei a ouvir um barulho de moto bem ao fundo. Em pouco tempo, eles estavam passando por nós.  

Passamos a última porteira e mais acima, ficamos à direita numa bifurcação, onde começa uma área aberta. Na volta, viríamos pelo caminho de baixo. Pegar o caminho da esquerda nos livraria de pegar uma subida, mas a vista que teríamos lá do mirante do Vale de São Francisco compensaria o esforço extra. Esse caminho acabou virando o principal. Subi mais rápido para conseguir filmar com o drone o pessoal chegando. Já próximo ao mirante, vi que tinha um grande grupo lá em cima. Com todos no local, fizemos alguns exercícios de orientação, lanchamos e seguimos descendo.  

Tomascar estava bem ao fundo. Visível graças a igreja, próxima ao restaurante da Marilene. Dali, pegaríamos uma descida mais forte e seguiríamos pela estradinha até ao nosso destino. O grupo grande saiu à frente e logo os ultrapassamos. Passamos por um trecho bem erodido, com vários caminhos que se juntavam mais abaixo. Demos uma parada rápida num córrego para nos refrescar e de lá seguimos andando. Passamos por diversas propriedades com plantação de laranja. Algumas pareciam abandonadas. Fui lembrando das inúmeras vezes que havia passado por ali.  

Sem perceber, havia chegado à porteira que antecede o vilarejo. Estávamos a poucos metros do nosso destino. As ruas já estavam cheias de carro. O restaurante da Marilene é bem frequentado aos finais de semana, sendo o “point” desde os praticantes de trekking até aos amantes do “off road” e simplesmente dos que querem desfrutar de um local agradável com boa comida.  

Arrumamos uma mesa e nos acomodamos. Cada um foi arrumando seu prato e fomos contagiados pela boa conversa e o astral de todos, sem exceção. Depois de um excelente almoço, a preguiça cobrou seu preço. Foram necessários alguns bons minutos para nos recompormos. Com o avançar da hora, aproveitei para apresentar conhecer a cachoeira de Tomascar a quem não conhecia e pegamos o caminho de volta.  

Começamos a caminhada bem lentamente e aos poucos fomos deixando Tomascar para trás. Paramos novamente no córrego, só que agora numa posição invertida. Uma parada estratégica para vencermos a subida. Não foi fácil, mas havíamos passado toda a subida da caminhada do dia. Fizemos uma parada num mirante e de lá percebemos fumaça bem no mirante do alto do Vale do São Francisco, muito próximo ao ponto onde havíamos passado no início da caminhada. A preocupação era o fogo se alastrar pela vegetação seca, pois passaríamos num ponto bem crítico.  

Adiantamos a caminhada e ao longo do caminho pude presenciar um espetáculo promovido por pássaros que voavam e cantavam em meio a uma mata exuberante. Dali, seguimos descendo e logo estávamos cruzando o córrego e entrando novamente na estradinha que nos levaria de volta a cachoeira da Represa do Espraiado.  

Maricá nunca decepciona!