Por Leandro do Carmo
Dia: 15/11/2017
Dia: 15/11/2017
Trilha do Alto Mourão
Já subi o Mourão inúmeras vezes, nem sei dizer quantas... Mas dessa vez foi diferente. E muito diferente... Foi a primeira vez que o João, meu filho, foi comigo. Faço questão de deixar aqui registrado!
Como iria levar uns amigos do trabalho na trilha, vi que
seria o dia perfeito para isso. A semana estava com tempo firme, sol e
temperatura agradável, diferente de alguns dias atrás. A princípio, um dia
perfeito. Marcamos de começar a subir as 7:30. Vinham pessoas do Rio e outras
de Icaraí. Como a distância é grande,
tinha tudo para atrasar. Mas que nada! As 7:40 estávamos iniciando a subida.
Nada mal para um grupo de 8 pessoas.
A manhã estava muito agradável. O João veio conversando no
carro e não tinha dúvida de que ele se sairia bem. Chegamos ao ponto de
encontro e de lá subimos até o mirante da Serrinha. Não tinha mais vaga e
acabamos estacionando bem no canto da estrada. Iniciamos nossa caminhada as
7:40. O começo é o mais chato, principalmente para aqueles que não estão muito
acostumados. O João foi subindo ora na frente, ora atrás. Eu sempre de olho, fui
deixando-o bem à vontade. Meio que vai no seu ritmo....
Tudo era novidade para ele. Uma teia de aranha, um teiú
correndo pela trilha, etc... Estávamos num ritmo bem tranquilo. Algumas paradas
curtas nos faziam seguir sempre num ritmo constante. Passamos pela primeira
laje de pedra e a subida forte havia ficado para trás. Continuamos subindo,
agora num terreno mais suave. Mais alguns minutos e chegamos ao primeiro
mirante, aquela laje voltada para Itacoatiara. Uma pequena pausa para recuperar
o fôlego e um lanche rápido.
Dali andamos mais alguns minutos e chegamos ao grande
desafio. Um trepa pedra que assusta os menos acostumados. Muitos desistem
naquele ponto. Outros tentam subir e desiste... Outros são literalmente
rebocados! O João subiu brincando... Orgulho do papai. Em alguns trechos, o
piso está bem erodido. Mas nada que pudesse atrapalhar... A vista nesse ponto é
fantástica. Impressiona. Mas o melhor ainda estava por vir, era melhor deixar
para bater as fotos no cume.
Mais uma subida e estávamos na “nuca do elefante”.
Caminhamos mais um pouco até passar pela pedra onde fica o cume. 412 metros
alcançados! Descemos mais um pouco até o tradicional ponto final. Dali podíamos
ver toda a praia de Itaipuaçu e boa parte de Maricá. O dia estava lindo, bem
aberto. Ficamos lá por algum tempo. Lanchamos, batemos diversas fotos e nos
preparamos para a descida.
Na volta, demoramos um pouco, pois havia bastante gente
subindo. O que deixava aquele trecho técnico bem engarrafado. Devagar
conseguimos passar e logo entramos na trilha novamente. O calor foi aumentando,
mas já estávamos descendo. Passamos por muita gente subindo. Havíamos chegado
na hora certa.