Dia: 11/11/2023
Local: Tibau
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos
Relato
Manhã de forte calor. Era dia de voltar ao Tibau para
continuar as conquistas que tinha por lá. Chegamos cedo e aproveitei para dar
uma explorada com o Luis e leva-lo nos projetos antigos que havia iniciado com
o Ary. Deixamos as pesadas mochilas na base e iniciamos a caminhada, reabrindo o
caminho. Seguimos até a extrema esquerda, de quem olha para a parede.
Demos continuidade ao projeto que havia iniciado com o Ary e
o Ivison, onde tem a grande jaqueira caída. O Zé Gabriel aproveitou a corda
fixa que deixaram lá na última investida e subiu, colocando algumas chapeletas.
Nem acreditei que ele estava conseguindo ficar lá naquele sol forte, já estava
difícil para mim na sombra... Por volta das 11h 30min, depois que o Zé Gabriel
desceu, nem quis continuar. Aproveitei para arrumar as coisas e ir embora. O
pessoal ainda ficou por lá.
Dia: 04/11/2023
Local: Charitas
Participantes: Leandro do Carmo
Relato
Um dia de aprendizado. Poucos gostam, mas superar as
adversidades num ambiente relativamente controlado é importante para não ser
pego de surpresa. O tempo ao longo da semana não estava muito bom e sabia que
iria piorar no sábado, com a entrada de uma frente fria ao longo da manhã.
Previsão de entrar um vento sudoeste. Acordei cedo, já com uma garoa fina e
segui para Charitas.
Não chovia em Charitas, mas o vento já estava forte. Coloquei
o caiaque na água e comecei a remar. Rumei em direção à Praia do Morcego, com o
vento batendo na lateral esquerda do caiaque com força. Não estava fácil remar,
principalmente nas rajadas. Já próximo de Jurujuba, o vento aumentou e só foi
diminuir quando entrei no quebramar da praia do Morcego. Ali, estava mais
abrigado do vento. Fiquei lá durante um tempo. O vento amainou e aproveitei
para seguir caminho de volta.
Mais a frente, o vento voltou a apertar e foi duro chegar ao
lado do catamarã. Uma boa remada em condições desfavoráveis.
Dia: 28/10/2023
Local: Morro das Andorinhas / Itaipu
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos
Relato
Mais um dia de atividade da Julietti. Era do Projeto Ecotur
Sem Barreiras, um projeto da Neltur, em parceria com o Clube Niteroiense de
Montanhismo.
Chegamos cedo na entrada da trilha, onde aguardamos o PCD. Aos
poucos todos foram chegado e logo estávamos prontos, já subindo o trecho
inicial, que por sinal é bem íngreme e requer um pouco de força. Devagar
vencemos esse primeiro trecho. A partir daí, a subida perde um pouco de
inclinação, mas em alguns pontos, também fica difícil, pois além do aumento da inclinação,
tem o piso que, por conta da terra e cascalho, fica bem escorregadio.
Fomos subindo e logo passamos pelo pórtico e mais alguns
minutos, passávamos da entrada para o Mirante de Itaipú, que deixamos para
conhecer na volta. Seguimos direto para o Mirante de Itacoatiara, que sem
dúvida, é uma das vistas mais bonitas de Niterói. Ficamos ali durante um bom
tempo e de lá seguimos para a nossa próxima parada.
O dia estava bem quente, mas corria uma leve brisa que
ajudava. Voltamos andando e entramos no caminho para o mirante, onde fizemos
mais uma parada. Aproveitei para fazer um lanche e contemplar a vista
fantástica.
Era hora de ir embora... A volta foi tranquila, bem mais
fácil que ida, pois foi só descida. Já ao final, com o dever cumprido,
finalizamos mais um grande dia. Uma enorme satisfação de poder ajudar nesse
projeto!
Chegou o dia da Regata Mestre Inácio, mais uma regata do
ranking interno da Flotilha Ventania do Praia Clube São Francisco. Com essa,
ficarão faltando apenas duas para fecharmos o ano. Dessa vez, optei por trocar
de barco, aposentando o Terral. O Terral é o barco mais pesado do PREVELA e
para piorar, entra uma enorme quantidade de água. Aproveitando que o Pepe pegou
outro barco, eu e o João usaremos o 03.
Cheguei por volta das 9h30min para arrumar tudo. O João
viria depois, assim não precisaria ficar esperando tanto. A Alice, se
recuperando de uma pneumonia, não poderá participar dessa. O dia estava
nublado, mas estava firme. Saímos do PREVELA por volta das 12h e seguimos para
o PCSF, onde chegamos sem dificuldades. Atracamos os barcos no cais e
desembarcamos para esperarmos a hora da regata. O PREVELA participou com 4
barcos.
Foi dando a hora e aos poucos fomos para a água. Deu o
primeiro sinal da largada e já ficamos atento. O segundo foi dado e assim que a
largada foi autorizada o João avisou e seguimos cruzando a linha, rumando
direto para a boia de perigo isolado de Jurujuba. Cada um foi fazendo um
percurso, eu e João fomos seguindo o Isaías de longe. Pegamos bastante
velocidade e parecia que estávamos a frente dos outros barcos. O Marcelo passou
com o bote de apoio dando algumas dicas. Assim que montamos a boia, segui rumo
a boia da Praia das Flechas. Cada um foi procurando o melhor percurso. Optamos
por seguir um rumo direto. Decisão acertada. Se estávamos atrás de alguém,
conseguimos tirar a diferença e até passar alguns.
Quando estávamos nos aproximando do local da boia da Praia
das Flechas, percebi que ela não estava lá. O Marcelo que estava no bote de
apoio e nos avisou. A boia de aviso de perigo isolado foi retirada e em cima da
laje ficou uma marcação, mas já estava bem em cima, se
tivéssemos nos aproximado, poderíamos ter problemas com as ondas. Para resolver
o problema, o bote de apoio serviu de boia, e contornamos o bote para seguir
num contravento. Como ainda não consigo velejar bem num contravento, acabei
perdendo posições e não foi fácil chegar na altura da Estrada Fróes.
Dali, seguimos rumo ao Praia Clube São Francisco. O vento
amainou, mas conseguimos chegar, cruzando a linha de chegada em quinto lugar.
Na volta, ainda fomos curtindo um bom vento até o PREVELA. Um ótimo dia!
Estava de volta ao rio Paraíba do Sul e mais uma vez
participando de um dos maiores eventos de canoagem do estado, quiçá do Brasil.
Ter a oportunidade de remar o trecho do evento é um privilégio e não poderia
desperdiçar a oportunidade.
Fui para Itaocara no ônibus da noite de quinta-feira, após o
trabalho, na companhia do Jefferson. Dormi
Na noite de sexta para sábado, ficaríamos hospedados na
Pousada 20V e fiquei aguardando meu pai, meu tio e meu filho chegarem de
viagem. Eles sairiam de Niterói, na parte da tarde. Já no final do dia,
aproveitamos para arrumar algumas coisas e separar o equipamento para o dia
seguinte. Assim que todos chegaram, pudemos descansar e nos preparar. Ainda
aguardava o Victor, que chegaria no ônibus da madrugada. Passei para ele os
detalhes e só fui saber que tinha dado tudo certo, na manhã de sábado.
O sábado amanheceu nublado, mas o tempo estava firme, melhor
do que o sol escaldante que havia aparecido nos dias anteriores. O rio Paraíba
estava claro, com nível baixo, sendo normal para a época. Melhores condições,
impossível. Como havia deixado tudo pronto na noite anterior, não tinha muita
coisa para arrumar. A dona do hotel informou o quarto onde o Victor estava
dormindo e o chamei, avisando que já iríamos tomar o café da manhã.
Pegamos o caminho até Porto Marinho ainda bem cedo, demos
uma passada rápida onde a festa iria acontecer e de lá, seguimos para o Porto
do Tuta, na Fazenda Paulo Gama, local do início da remada. Fomos um dos
primeiros a chegar. Aos poucos, as pessoas foram chegando e o gramado ficou
tomado de carros, caiaques e pessoas. Na hora da abertura, quando o Jefferson e
o Pedro Oliva foram falar, contei, por alto, 121 canoístas reunidos. Um
excelente número, o que mostra a qualidade do evento.
O tempo foi passando e foi hora de fazer o que mais
queríamos: ir para a água. Nos arrumamos e levei o caiaque para a margem do rio
e de lá comecei a dar as primeiras remadas. Estava bem à vontade e segui
remando junto com as dezenas de canoístas. O dia estava bem agradável, o que
deixava a remada bem fluída.
Rapidamente chegamos à corredeira do Urubu, o ponto alto do
evento. Subi pela margem da direita, com o intuito de filmar algumas descidas
com o drone. Aos poucos todos foram descendo e consegui capturar algumas
imagens bem bonitas. Depois que a maioria desceu, rendendo boas linhas e também
boas capotadas, foi hora de me preparar e enfrentar a corredeira. Arrumei as
coisas e já dentro do caiaque vi que faltavam poucas pessoas. Ainda esperamos
um pouco, pois tinha uma menina que estava esperando, mas para não atrasar a
descida e obedecer ao chamado de que estava esperando, começamos a descer.
O Victor foi à frente e desceu sem nenhum problema. Desci logo
em seguida. Nas primeiras remadas já me veio a lembrança do ano passado quando
virei e tive um grande trabalho de tirar a água do caiaque. Dessa vez tinha que
dá tudo certo. E deu! Desci seguindo a linha do fluxo de água mais forte. Venci
o primeiro degrau e mais abaixo uma enorme onda. Em poucos segundos estava já
ao final da corredeira comemorando a descida. Foi um alívio ter conseguido.
Segui descendo e por conta do nível do rio, deu para tentar surfar uma onda em
um refluxo.
Em pouco tempo chegamos ao Porto Marinho. Arrumamos os
barcos e almoçamos um bom churrasco, antes de curtir o show da banda Beija Flor
Noturno, que já acompanha o evento há anos. Aí foi seguir de volta à pousada e
descansar, já pensando no próximo ano...
Dia: 23/09/2023
Local: Tibau - Piratininga
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos
Relato
Um mês após continuar uma conquista no Tibau, estava lá de volta. Agora já com mais vias conquistadas e setor batizado. Era hora de
conferir o acesso, vias e graduações.
Era uma atividade do Clube Niteroiense de Montanhismo, que
abri em conjunto com o Luis Avelar. Dia de calor, mas como nessa época do ano
fica sombra na base e em parte das vias, nos encontramos as 12h, já próximos à
entrada da trilha. Estacionamos os carros e seguimos pela rua, virando à
direita e subindo uma estradinha de chão, até entrar no caminho das jaqueiras.
Subimos por ela até o final, onde dobramos à direita, pegando a picada que nos
leva até a base das vias.
Demos uma conferida nas opções e nas novidades e acabei
fazendo cordada com o Higor. Como são vias curtas, tínhamos a opção de fazer
várias. Iniciamos pela Segue o Velhinho e depois fizemos a Speedrun, todas com
o crux em IV grau. As vias seguem bem constantes e bem protegidas. O visual é
fantástico. Saímos dali e fomos para a Metamorfose, com uma saída forte e bem
vertical, com um crux de VI. Olhando o lado esquerdo da base, parece que há
vários cristais, mas chegando bem perto, nota-se que são uma espécie de teia,
bem interessante. A via é dura, porém curta. É uma saída com pequenas agarras,
onde domina-se um batente acima. Poucas passadas para passar o crux.
Depois, emendamos na Velório de Urubu, que fica à esquerda
da Metamorfose, subindo por um trecho curto, porém instável. A via tem uma
saída leve, entre a vegetação e logo acima, tem um degrau que é facilmente
vencido. Dali, pega-se o crux numa passada para a esquerda e segue até a dupla,
onde dá para montar o rapel.
O calor estava forte e fui para a última via, a Inonimável.
Um 3º grau bem tranquilo, à esquerda da Segue o Velhinho. Subi rápido, sem
muitos problemas e ainda pude acompanhar as outras cordadas de perto. O Luis
aproveitou para fazer algumas imagens com o drone. Já na base, resolvi ir
embora, ainda estava bem quente. Alguns ficaram e escalaram um pouco mais. Uma
excelente tarde nesse novo setor que tem um potencial incrível!
Essa regata estava marcada para o dia 09/09/2023, mas foi transferida para o dia 16/09. Combinamos de nos encontrar as 9h no PREVELA para poder arrumar os barcos.
Depois de já ter participado de algumas regatas, não via mais problemas em
montar o dingue. Descemos os barcos já deixamos tudo pronto para sairmos. Aproveitamos
para fazer a inscrição na regata. O dia estava firme, apesar de não estar
aquele sol forte. Foi dando a hora e colocamos os barcos na água, seguindo em
direção ao Praia Clube São Francisco.
Saímos do PREVELA num vento razoável. Fomos numa boa empopada até
atracarmos no cais do PCSF. Nem demoramos muito e já voltamos para a água.
Tinha muito barco e de diversas classes. A regata seria do tipo “barla-sota”,
que consiste de duas boias alinhadas na direção do vento, além de uma boia de
largada. A largada ocorre em uma linha imaginária situada entre a boia de
largada e o barco da comissão de regatas. Cada trecho a ser percorrido entre
duas boias é chamado de perna. O barla-sota possui apenas pernas de contra-vento
e de empopado.
Como já havia participado de uma regata com esse tipo de percurso no mês
passado, ficou bem mais claro para mim o que fazer. Mas entre saber o que fazer
e executar, o caminho é longo! De qualquer forma, ficamos dando uns bordos próximos
ao barco da comissão de regata e, novamente, me enrolei na largada. Era muito
barco e não estava muito à vontade de ficar lá no meio deles. Largamos um pouco
depois, o que já nos deixou na desvantagem.
Seguimos na primeira perna em contravento. Com muita dificuldade chegamos e
montamos a boia e de lá voltamos na empopada. Montamos novamente a boia em
frente ao ICB seguimos na última perna de contravento. Essa segunda perna
acabou sendo melhor que a primeira. Não sabia em qual posição estava, mas seguimos
despreocupados. Muitos barcos cruzando a raia e acabei sendo atrapalhado na
hora de montar a última boia. Perdi um pouco de tempo, mas nada que
atrapalhasse muito. Dali, seguimos para a última perna, cruzando a linha de
chegada sem muita emoção.
Assim que terminamos, voltamos direto para o PREVELA, novamente num
contravento. Aproveitando para fazer um percurso maior e ganhar altura. De
volta ao PREVELA, foi organizar o material e tentar contabilizar a posição. Um
ótimo dia de aprendizado.