terça-feira, 20 de abril de 2021

Serra do Funil, MG

Serra do Funil, MG.

Por Leonardo Carmo

16/04/2021

Leonardo Carmo e Carina Melazzi

Local: Serra do Funil, Minas Gerais, Brasil.

Há um bom tempo que eu já vinha pesquisando sobre a Serra do Funil, em Minas Gerais, mas como eu estava na transição de um carro 4x2 para uma 4x4, resolvi esperar o momento certo para cortar a Serra com o carro devidamente apropriado.


A Serra do Funil fica localizada na cidade de Rio Preto, sul de Minas Gerais. A Serra recebe este nome por conta de um sumidouro que se forma no rio próximo à vila do Funil. O rio vem descendo em seu curso normal até encontrar uma barreira natural e a forma que a natureza encontrou para fazer com que o curso seguisse, foi abrir um buraco para a água passar e brotar lá na frente novamente. Assim, o funil se apresenta.

Saímos de Niterói numa sexta-feira de manhã bem cedo. Ainda era madrugada. Apesar de ser relativamente perto, cerca de 200 km, a viagem dura aproximadamente 4h. Como a velocidade de cruzeira de Marruá (nome do novo PitMóvel 4x4) é de 80 Km, explica a duração um pouco mais longa. Como a nossa intenção não é correr e sim nos divertir pelas estradas de terra mundo afora, não nos preocupamos se vamos levar 30 minutos a mais ou a menos pra chegar no destino.

O nosso ponto base n Serra do Funil foi o Rancho Pé de Serra. Esse rancho tem uma área de camping bem bacana e um restaurante com uma comida bem gostosa. A gente estava procurando um lugar bem sossegado e parece que escolhemos o lugar certo. A área de camping é rodeada por um riozinho onde da pra curtir um banho de água gelada e ficar pegando um sol enquanto as galinhas ciscam tranquilamente ao redor da barraca.


No primeiro dia, depois de montar acampamento, resolvemos partir em busca da Cachoeira da Caveira. Essa cachoeira vista de longe, lembra o rosto de uma caveira. Não precisa fazer uso de substância alucinógena pra poder ver não rsrs, realmente lembra muito o rosto de uma caveira. Ela fica dentro de uma propriedade particular. É preciso pedir autorização pra pode entrar. Ida e volta da aproximadamente 7 Km. Link wikiloc: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=setCurrentSpatialArtifact&id=70986503


No segundo dia, resolvemos ir até a Cachoeira da Água Vermelha. Lá não tem placa indicando coisa alguma. Ou você pega informação com os locais ou tenta achar um GPX pro GPS. Eu tinha conseguido um GPX de um circuito que um cara fez e seguimos por ele. Pegamos o carro e fomos até um ponto. De lá, seguimos a pé varando mato. O mato estava alto e molhado. Continuamos subindo abrindo caminho na raça até que em um determinado ponto achamos que era melhor voltar e tentar um outro caminho. O problema era que se a gente continuasse, a gente teria que voltar pelo mesmo caminho varando mato novamente. Não tivemos escolha... varamos mato novamente. Pegamos o caro e decidimos ir pelo outro lado seguindo um outro GPX. Depois de fazer nova investida, encontramos um coroinha simpático que confirmou que estávamos no caminho certo. como estávamos de 4x4, conseguimos subir até o final da estradinha e dali pra frente foi andar aproximadamente 2 km até chegar à cachoeira.


Depois de curtir a água gelada e um visual lindo, resolvemos passar na Vila do Funil pra conhecer a Gruta do Funil. Dentro dessa gruta tem uma simpática e rústica igrejinha. Depois da missão do dia, voltamos pro acampamento pra beber uma cerveja e preparar uma jantinha merecida.

Link wikiloc da nossa investida: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=setCurrentSpatialArtifact&id=70986675

obs.: quem for seguir esse tracklog, não seguir o trecho mais curto. Seguir do ponto verde até o ponto vermelho.

Link wikiloc para a gruta: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=setCurrentSpatialArtifact&id=70986527

No terceiro e último dia, nos despedimos do Rancho Pé de Serra de manhã cedo e partimos pra conhecer o Sumidouro do Funil, pois apesar de passarmos perto no dia anterior, acabamos não indo. Esse sumidouro se forma no rio próximo à vila do Funil. O rio vem descendo em seu curso normal até encontrar uma barreira natural e a forma que a natureza encontrou para fazer com que o curso seguisse, foi abrir um buraco para a água passar e brotar lá na frente novamente. Assim, o funil se apresenta. Confesso que nunca tinha visto isso.

Link do wikiloc: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=setCurrentSpatialArtifact&id=70986564

Depois, partimos para fazer a trilha da Cachoeira Água Amarela. Antes, passamos na Toca do Coelho para conhecer umas cachoeiras que ficam dentro do rancho. Aproveitamos para encomendar um almoço.

Em seguida, partimos para a Cachoeira Água Amarela. A entrada da trilha também não tem marcação. Tem que pular uma cerca, seguir por caminho de boi até chegar na trilha. Pra quem não tem experiência em navegação, é recomendável contratar um guia local. Na Vila do Funil e na Toca do Coelho é possível encontrar um guia.

A trilha é relativamente tranquila pra quem está preparado e tem experiência. Poucas bifurcações. Só ficar atento na hora que tem que pegar uma descida íngreme para chegar na base da cachoeira.

Antes desse ponto de descida íngreme, tem um poço à direita bem maneiro para tomar um banho.

Link do wikiloc: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=setCurrentSpatialArtifact&id=70986592

Assim foi a nossa experiência na Serra do Funil. Tem bastante coisa pra fazer por lá ainda. Algum dia a gente vai voltar pra continuar a explorar a região.

Links úteis:

Wikiloc: leo.carmo1

Fotos Instagram: @leo.carmo1 @pitbullaventura

Rancho Pé de Serra: 32 8404-6473

Valor do camping R$ 20,00
Valor da refeição R$ 25,00

Toca do Coelho: @tocadocoelhofunil.cachoeiras

Valor da refeição R$ 20,00

Consulte os valores antes de ir, pois eles podem sofrer alterações.


















sábado, 10 de abril de 2021

Escalada na via Paredão Itacoatiara

Por Leandro do Carmo

Escalada na Via Paredão Itacoatira

Paredão Itacoatiara


Dia: 10/04/2021
Local: Costão, Itacoatiara – Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Flávia Figueiredo, Marcos Lima

Vídeo da Escalada na via Paredão Itacoatiara

Relato da Escalada na via Paredão Itacoatiara

Era o meu 42º aniversário. O tempo passa. Na verdade, voa! E o pior de tudo, ele só anda pra frente. Mas graças a Deus, tenho a oportunidade de poder fazer o que gosto. E não hesitei em marcar uma escalada nesse dia especial. Para esse dia, escolhi via Paredão Itacoatiara, que na minha opinião, é a linha mais bonita do Costão. Chegamos cedo. Estacionei o carro perto da portaria do parque e de lá, segui para a praia, onde aguardei a chegada de todos.

O dia estava bonito. O sol ainda não havia vencido o Costão, geralmente ele chega por volta das 10h30min. Iniciamos a caminhada. Fomos subindo e logo estávamos na base da via nos preparando para subir. Fiz cordada com a Flávia. Subi guiando e costurei o primeiro grampo, seguindo em direção a laca. Nas duas vezes passadas, optei por fazer pela direita da laca, passando por baixo dela. Dessa vez, fiz pela esquerda, subindo pela sua aresta. Acho bem mais tranquilo subir por ali, principalmente pelo arrasto da corda, quando costuramos o grampo que fica à direita dela.

Já na parada, a Flávia veio rápido e ali fiquei olhando a próxima cordada se aproximar. Depois de alguns minutos, segui para a segunda enfiada. Subi um pouco e depois foi hora de pegar a diagonal para esquerda e para baixo. Um trecho bem bonito. Parei na próxima dupla. A Flávia veio em seguida e aproveitei para fazer um vídeo. Dali, comecei a subir para a terceira enfiada. Foi bem tranquilo e logo cheguei à quarta parada.

Em seguida, cruzamos a via “Uma Mão Lava a Outra” e entramos novamente numa diagonal, só que agora para a direita. Parei um pouco antes do cume, numa parada dupla e depois seguimos até o alto do Costão. Já tinha bastante gente por lá. Descemos a trilha e ainda paramos para um Açaí e um Italiano. Comecei bem as comemorações!

Paredão Itacoatiara

Paredão Itacoatiara

Paredão Itacoatiara

Paredão Itacoatiara

Paredão Itacoatiara

Paredão Itacoatiara

Paredão Itacoatiara


sábado, 3 de abril de 2021

Escalada na via Visão Oposta

Por Leandro do Carmo

Escalada na Via Visão Oposta

Via Visão Oposta


Dia: 03/04/2021
Local: Morro do Morcego, Jurujuba – Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, Blanco P. Blanco, Luis Avelar

Vídeo da Escalada na Via Visão Oposta


Relato da Escalada na Via Visão Oposta

Combinamos de voltar ao Morro do Morcego. Já fazia um tempo que não escalava por lá. Estava bem quente e optamos por escalar na parte da tarde. A Visão Oposta fica na face sul da montanha e faz sombra durante toda a tarde. Nos encontramos no final da praia de Jurujuba e seguimos para a praia de Adão, por onde subimos. Dessa vez, optamos por não subir pela casa. O trecho inicial estava limpo, porém, mais para cima ficou meio fechado e foi assim até a altura dos eucaliptos. Dos eucaliptos até a base da parede, estava com bastante capim. Aos poucos fomos subindo, já deixando o caminho preparado para a volta.

Já na base da via, nos arrumamos e o Blanco saiu para guiar a primeira cordada. Segui por último. O trecho é bem bonito e segue por uma canaleta em diagonal, passando por uma palmeira bem no meio. Parei ao final dessa canaleta. O Blanco seguiu para a segunda enfiada. Continuei indo por último e passei pela parada. O grampo estava escondido pela vegetação. Aproveitei para dar uma limpada. Dali, seguimos rápido até o cume.

De lá, seguimos para o rapel, onde emendamos duas cordas e descemos novamente até a base. Enquanto descíamos, o Charles apareceu. Ele disse que viria, mas já nem acreditava mais. Com todos na base, aproveitamos para entrar numas esportivas que tem ali, a “Olho Grande” e “Cristais em Colapso”. O Charles fez belas imagens com o drone, aproveitando o entardecer.

Com o sol se pondo, começamos a descer e já estava noite quando chegamos no carro. Um bela tarde.

Via Visão Oposta

Via Visão Oposta

Via Visão Oposta

Via Visão Oposta

Via Visão Oposta