sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Livros que ando lendo: No Ar Rarefeito - Um Relato da Tragédia no Everest em 1996

Por Leandro do Carmo



Título: No Ar Rarefeito - Um Relato da Tragédia no Everest em 1996
Autor: Jon Krakauer


Sinopse: Contratado por uma revista para escrever sobre a crescente comercialização da escalada do monte Everest, Jon Krakauer participou de uma expedição guiada ao topo do mundo. Em 10 de março de 1996, atingiu com muito custo os 8848 metros de altitude. Enquanto descia ao acampamento, nove alpinistas morreram, e até o final daquele mês outros três não resistiriam à empreitada. Muito abalado pela tragédia e obcecado em rever o evento em detalhes, Krakauer escreveu este depoimento tocante sobre o sentido da vida e o poder dos sonhos.

Comentário Pessoal: Um excelente livro!!!! Achei o livro de Krakauer  fantástico. Bem estruturado e que, mesmo sabendo o final desde o começo, prende a atenção até a última página. O autor conta a história dos personagens e tenta mostrar os motivos que ocasionaram a tragédia e as circunstâncias. Foi muito criticado à época, mas sem entrar no mérito, se está certo ou errado, é um excelente livro. O seu relato levou Anatoli Boukreev, guia da expedição de Scott Fischer, a escrever o livro: A Escalada. Já comprei e estou esperando chegar para ler!!!!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

2º Mutirão de Reflorestamento e Manejo do Capim Colonião – Bananal – Parque Estadual da Serra da Tiririca

Por Leandro do Carmo


Data: 24/01/2015

Participante(s): Leandro do Carmo, Stephanie Maia, Vinicius Gomes Araújo e Leonardo Leite.

Marcamos um logo na próxima semana seguinte. Queríamos avançar e acabar logo com aquele capim e assim podermos vir plantando as mudas. As mudas que havíamos plantado na vez passada não resistiram. Já era de se esperar... Elas estavam muito frágeis... Poucas folhas e ainda muito pequenas... Não teve jeito.

O sol dessa vez não veio tão forte como na semana passada. Ainda bem! Também não éramos em quantidade igual, só estávamos em três, mas o suficiente para botar a mão na massa. Começamos retirando o capim que rodeava uma pedra, logo após a placa de informação do local. Demos uma boa limpada deixando a pedra bem a mostra. Para termos certeza de que o trabalho havia sido bem feito, um grupo que veio visitar o local conseguiu subir na pedra para descansar e curtir o visual. Coisa que há algumas horas atrás, seria impossível.

Ainda aproveitamos para fechar um atalho que estava sendo usado por quem voltava do Campo Escola, pois voltar para a trilha estava complicado devido ao capim que cobria a entrada a trilha e as pessoas acabavam tomando esse atalho que saía no meio do nada e acabavam voltando.

O Leonardo Leite foi embora antes de nós. Já cansado, dei por encerrado o trabalho. Aproveitei para subir no bloco principal e bater a tradicional foto do antes e depois. Desci e não resisti a um banho, só que diferentemente da semana passada, preferi ficar entre as pedras, numa banheira natural... O mar não estava dos melhores e cortar o pé no marisco não estava nos meus planos. O Vinícius foi mais corajoso e entrou, eu fiquei só olha e me refrescando!

E assim voltamos com dever de casa feito!

Antes...

E depois!



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

4º Mutirão de Reflorestamento e Manejo do Capim Colonião – Bananal – Parque Estadual da Serra da Tiririca



Por Leandro do Carmo

Data: 08/02/2015

Participante(s): Leandro do Carmo, Vinícius Araújo, Alex Rockert, Vander Silva, Marcos Lima, Ary Carlos, Maria Eugênia, Eny Hertz, Tauan Maia, Cris Anderson, Simone Souza e Filipe Frazão.

Como estávamos avançando rapidamente e faltava pouco, tratamos logo de marcar na semana seguinte do último mutirão, fazendo o 4º seguido. Minha ideia era finalizar o trabalho dessa primeira etapa antes do carnaval. Mas para isso, seria necessário mais gente. Como diz o ditado “propaganda é arma do negócio”, tratei logo de preparar a divulgação.

No dia, a galera compareceu. Fomos 12 e não demos trégua... O tempo começou nublado, o que ajudou bastante. O sol apareceu depois, mas já estávamos no final dos trabalhos. Concluímos o nosso objetivo dessa primeira etapa. Todo o capim daquele miolo, entre a trilha e o bloco principal foi retirado.  Deixamos livres os acessos às bases de muitas vias que estavam complicadas de acessar.

Agora começaremos a segunda etapa. Onde iniciaremos o plantio das mudas e cuidaremos que o capim não venha a crescer novamente.

Valeu pessoal!!!! Um belo trabalho!!!!

Antes...

Depois!
Descansando

Trabalhando

Antes...

Depois!

Visão do Trabalho

Foto

Mais uma foto

Os guerreiros do dia!!!!


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Escalada em Niterói - Parque da Cidade e São Francisco


Um setor que ficou abandonado por anos. Até que por iniciativa do Blanco P. Blanco e ajudado amigos, regrampeou a Paredão Surpresa e conquistou a via Paredão Segunda Feira. a via Não tem nome também foi conquistada próxima ao local, dando belas opções de escalada na região.

Localização

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Setor Santo Inácio

- Face Norte -

Paredão Segunda Feira
Via conquistada em 2019 por Blanco P. Blanco e Marcos Lima "Velhinho"

Projeto Inacabado

Paredão Surpresa - 3º IVsup E2 D2 250m -------- + CROQUI / FOTOS /VÍDEO
Conquistadores: Felis Pires, João Muller, Leonardo Alvarez e Ruy Mazureki - 1978
Regrampeada: Blanco P. Blanco e Marcos Lima "Velhinho" - 2019

O início da base fica no final de uma vila, que tem acesso pela rua Mário Joaquim Santana, n° 204, Seguir subindo pela vila até o final, onde tem uma passagem até o início da trilha. Dali, segue-se caminhando até chegar à base. Assim que chegar à parede, deve-se seguir para a direita até achar uma subida num trepa pedra. A base fica bem alta. Segue para a esquerda e depois volta para direita, seguindo reto até a primeira parada. A segunda cordada segue pra cima, vindo um lance de 3°sup numa passagem para a esquerda, bem abaixo do teto, até chegar a uma chapeleta, antes do crux. O crux de V fica numa passagem em livre, num lance bem aéreo e vertical, fazendo a segunda parada acima dele. Dali, sobe um pouco e segue numa horizontal para a esquerda e toca pra cima até o final da via, com lances variados. O rapel pode ser feito pela via, tendo duas duplas entre a P4 e a P2, evitando a horizontal, num trecho por fora via. Se preferir, pode subir até o cume do Santo Inácio e descer por trilha, chegando ao Parque da Cidade.


- Cume Secundário do Santo Inácio -

Via Não tem Nome - IV 5° E2/E1 90m ---------- + Croqui / Fotos / Vídeo
Conquistadores: Leandro do Carmo, Ary Carlos, Vinícius Araújo e Alex Figueiredo - 2017

A via começa numa canaleta bem vertical, com a primeira proteção relativamente alta, onde temos o crux da via. Os lances iniciais são bem verticais bem delicados. Muitas agarras ainda por quebrar. A via segue bem protegida até a primeira parada. A partir daí, vai ficando mais positiva até chegar ao cume.


- Face Oeste -



Kempo - IXa

Sem informações sobre a via


Setor Campo Escola da Viração

O acesso é na quinta curva, depois que começa a subir a estrada da Viração, em direção ao Parque da Cidade. Depois que entra na trilha, segue-se por uns 50 metros e irá passar por um grande eucalipto caído, na qual deverá seguir por cima dele. Um pouquinho mais acima, verá outro eucalipto à direita, sair da trilha e procurar a entrada. É um corredor que começa estreito e vai fazendo curvas. Uma formação bem interessante.

CROQUIS

Via da Entrada
Última Via
Chaminé Móvel
Via do Marimbondo
Vai que é sua Taffarel
Chaminé Niterói
Chaminé Urubu
Artificial


Setor da Velha Faladeira


Duas vias bem rápidas, boa para no horário de verão, escalar no final de tarde. Você literalmente pode dar segurança de dentro do carro! A base das vias fica no final da rua Tupiniquins, em São Francisco. Da base dá para ver bem a linha das vias. A da direita é a Velha Faladeira, a da esquerda, a Quarto Escuro.

Localização

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Vias

Quarto Escuro - IV E2
Velha Faladeira - IV E1




Algumas fotos:





segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Livros que ando lendo: Linha D’água - Entre Estaleiros e Homens do Mar

Por Leandro do Carmo



Título: Linha D’água - Entre Estaleiros e Homens do Mar
Autor: Amyr Klink

Sinopse: A história em torno da qual giram as várias outras histórias deste livro é a da construção, lançamento e navegação do Paratii 2, "um barco simples como canoa e cargueiro como navio". E a busca dessa simplicidade e dessa amplidão demanda um tempo que no mar é sempre escasso, um tempo que aflige enquanto não produz resultado, mas que permite armazenar na memória tudo que contribuiu para que o barco de Amyr fosse o mundo - repleto de tipos antológicos, apetrechos insuspeitados, como um "enganchador de moças" e "bichos peçonhentos" perfuradores de dedos aventureiros, e momentos de tensão em que dez segundos podem decidir o destino do navegador. O leitor acompanha o nascimento do interesse de Amyr pelos barcos, sua paixão pelas canoas de Paraty, as leituras desfrutadas no sótão e as histórias recolhidas pelo mar. Testemunha também as pesquisas, os testes e as viagens empreendidas para realizar o sonho de um barco capaz de passar anos inteiros nas terras geladas da Antártica e levar na tripulação crianças e suas fantasias infantis. Este livro de Amyr Klink traz um barco como tema, mas o homem é o porto. E como toda boa história marítima, tem até tesouro enterrado.

Comentário Pessoal: Ler um livro do Amyr já virou garantia de excelente leitura! Nessa minha terceira viagem, já estou ficando preocupado quando suas publicações acabarem... Esse é um belo que conta os bastidores da construção de seu barco, na qual resolveu levantar um estaleiro, bem como os testes de equipamentos e a construção de uma marina. Aliado a isso, ele conta como conheceu sua esposa e o nascimento das filhas. Tudo isso num entrecorte de histórias que fazem do livro uma grande obra. Recomendadíssimo!!!!