quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Pico da Tijuca

Por Leandro do Carmo

Data: 19/06/2021
Local: Parque Nacional da Tijuca
Participantes: Leandro Carmo, Susana Selles, Gustavo Chicayban e Clara



Curiosidades:

O pico da Tijuca está localizado na Floresta da Tijuca, que é parte do Parque Estadual da Tijuca. Este é o ponto mais alto do Parque, com 1.022 metros de altitude, e o segundo ponto mais alto da cidade do Rio de Janeiro, sendo o primeiro lugar o Pico da Pedra Branca, com seus 1.024 metros de atitude.

Inicialmente acredita-se que a primeira pessoa a abrir uma trilha até o Pico da Tijuca foi o biólogo alemão Hermann Burmeister em 1853. Ele estava fazendo pesquisas sobre a fauna e flora em nossa Mata Atlântica. Somente em 1885 o então administrador da floresta, o Barão D’Escragnolle resolveu sinalizar esta trilha para auxiliar os próximos montanhistas.  

Com relação à escadaria do Pico da Tijuca, há algumas controversas em relação a construção que leva ao cume. A versão mais aceita é que foi realizada pelo Presidente da República Epitácio Pessoa. O presidente estava na expectativa de facilitar a subida de um ilustre convidado. A importante visita seria o Rei Alberto I da Bélgica, que veio visitar o local em 1920, a convite do presidente.  

Mas essa história tem um detalhe: apesar da homenagem, o rei era um experiente montanhista e achou um absurdo fazer a escadaria na pedra. Ele preferiu subir pela rocha e descer pelo costão, que é uma trilha com alto nível de dificuldade.

Então naquela ocasião, a escadaria não teve muita serventia. Depois de alcançar o topo do Pico da Tijuca e observando a paisagem ali, o rei ficou maravilhado com a beleza do nosso Brasil. O rei ainda afirmou que a nossa natureza é a mais bela e empolgante do mundo!

Vídeo

Relato

O dia amanheceu meio nublado. Um friozinho gostoso. Tínhamos que chegar cedo à Praça Afonso Viseu para conseguir lugar para estacionar, visto que durante a pandemia, estava proibida a entrada de carros no Parque Nacional da Tijuca. Combinei de encontrar a Susana a 6:50h e de lá seguimos para o nosso destino. Levamos cerca de 40 até lá e conseguimos uma vaga bem localizada, sem maiores problemas. Já havia bastante gente no entorno, todos esperando a hora de abertura do parque.

Às 8 horas, entramos e iniciamos nossa caminhada pela estradinha que leva ao Bom Retiro, são cerca de 4,5 km até lá. A caminhada foi bem agradável e fomos bem rápidos. Já no Bom Retiro, aproveitamos para dar uma parada. Quem precisou, foi ao banheiro. Aproveitei para deixar os nomes junto ao guarda. Dali em diante, iniciaríamos a trilha, propriamente dita, pois até agora, havíamos só caminhado pela estradinha.


A trilha segue muito bem cuidada e seu início serve de acesso para diversas outras da região. Seguimos andando num ritmo bem tranquilo. O dia continuava bem agradável, porém com muitas nuvens. Minha preocupação agora era já não ter vista lá de cima. Fomos subindo e em alguns trechos conseguia ver alguma coisa bem ao fundo. Estávamos contornando o Pico da Tijuca e logo chegamos num largo, onde a trilha se dividia: para a esquerda, seguia para o Tijuca Mirim, par a direita, o Pico da Tijuca.

Seguimos para a direita e em pouco tempo chegávamos ao início das escadas. Seus grandes degraus chegam a impressionar. Fomos subindo bem devagar para apreciar a vista. As nuvens estavam bem altas e dali já tínhamos uma visão privilegiada. Num trecho mais confortável, parei para fazer algumas filmagens com o drone. Depois de uns 15 minutos parados, continuamos a subida e mais alguns degraus, estávamos no cume!

Uma caminhada bem rápida, mas muito bonita. A vista era a grande recompensa. Uma pena não estar naquele dia de céu azul... Mas isso pouco importava. Como havíamos entrado cedo, não tinha quase ninguém lá em cima. Mas aos poucos, foi chegando mais gente. Já era hora de ir embora! Começamos a descida e foi muito mais rápido do que a subida. Como diz o ditado: “pra baixo todo santo ajuda”.

Já no Bom Retiro, mais uma parada rápida,  e seguimos descendo até a portaria. Tudo conforme programado. Foram cerca de 13 km de uma caminhada muito agradável.













segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Travessia Itapebussus x Mar do Norte

Por Leandro do Carmo

Travessia Itapebussus x Mar do Norte

Data: 26/06/2021
Local: Rio das Ostras
Participantes: Leandro do Carmo e Leonardo Carmo
















Dicas

Duração:
Distância:

Início da Trilha

Como chegar:


Já havia um bom tempo que estava querendo fazer essa travessia. Há uns meses atrás, fomos até umas praias, mas não avançamos muito por conta do forte calor. Esperamos que estive num tempo mais fresco. O outono estava aí. Previsão de tempo aberto e temperatura amena. Condições perfeitas!

Acordamos nem tão cedo, afinal de contas era perto da nossa casa. Saímos por volta das 8 horas e nosso pai nos deu uma carona até próximo do início da trilha. Dali caminhamos alguns metros até o início propriamente dito. Entramos num caminho bem aberto. A trilha seguia num trecho com areia mais fofa, mas logo ela foi ficando bem compactada. A caminhada foi ficando mais agradável. As poucas árvores do início deram lugar a uma vegetação rasteira e bem florida. Não havia mais abrigo do sol. Mas estávamos numa época em que no sol não era problema.

Era quase uma estradinha, de tão larga. Dali, conseguíamos ver a região serrana de Macaé bem ao fundo, bem como Pico do Frade. O São João mais a oeste também se destacava. Fomos andando num bom ritmo e fizemos uma parada de uns 15 minutos para filmar com o drone. Não passava ninguém, com exceção de um pescador que passou enquanto filmávamos. De volta a caminhada, passamos por um trecho onde corria um pouco de água e mais a frente estávamos na praia.

Continuamos andando e passamos pela Lagoa de Itapebussus. Dali seguimos pelo costão e cruzamos a segunda de muitas praias que viria pela frente. O mar estava bem agitado, era mudança de lua. As pedras estavam bem molhadas e todo cuidado era pouco. Continuamos andando passando por costões e praias. A formação rochosa do local é espetacular. Depois de passar por pequenas praias, caminhamos por uma maior. A areia era muito fofa e seria assim por todo o caminho.


A cada quilômetro andado, estávamos mais isolados. A paisagem era bem peculiar. Ventava bastante. A areia fofa dificultava bastante, mas seguimos andando. Mais costões e praias resolvemos fazer mais uma parada para uma nova filmagem com o drone.  Mais uns 15 minutos e continuamos. Já havíamos caminhado cerca de 7 quilômetros. Faltavam, aproximadamente 3 quilômetros para completarmos nossa travessia.

Desse ponto em diante, passamos por diversos desenhos talhados nos costões. Já estávamos próximos do fim. Percebi que a medida que chegávamos ao Mar do Norte, já encontrava mais vestígios das pessoas. Era uma fogueira apagada, uma cabana feita de bambus... De longe avistei algumas pessoas. Era a certeza de que chegávamos ao final.

Já na última praia, entramos no acesso ao condomínio e na portaria, pedimos um UBER, que nos levou de volta para casa. Foram 2h40min de caminhada, contato as paradas. Uma excelente opção para quem for passar uns dias em Rio das Ostras!













segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Serra da Bolívia

 Por Leandro do Carmo

Serra da Bolívia

Data: 19/09/2021
Local: Aperibé
Participantes: Leandro do Carmo e Jefferson Figueiredo


Dicas:

Existem alguns caminhos para iniciar, mas todos se encontram mais acima. Dependendo de onde se começa, pode passar por 4 trechos mais técnicos. A caminhada é bem exposta ao sol.

Como chegar:https://goo.gl/maps/UmCH11NWtKXuWP7VA
(Caminho a partir da ponte em Itaocara)

Trilha no Wikiloc: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-da-bolivia-86730347

Relato

Já faz bastante tempo que fui a primeira vez à Itaocara e sempre tinha a Serra da Bolívia como um dos meus objetivos. Apesar de estar no município vizinho, Aperibé, de Itaocara temos uma vista privilegiada da pedra e sua beleza encanta que passa por perto e até quem passa longe... Ela está localizada bem próximo do Rio Paraíba do Sul e compõe uma bela paisagem, principalmente no por do sol.

Havia programado minha ida à Itaocara para fazer algumas aulas de canoagem com a ACAI e deixei o domingo livre para, finalmente, poder subir a Serra da Bolívia. Saí de Niterói as 4:30 da manhã e a viagem levou cerca de 4 horas. O dia estava firme e bem aberto. Passei o sábado remando nas belas águas do Rio Paraíba do Sul.

No domingo, acordamos bem cedo e chegamos ao início da trilha por volta das 5:30 da manhã. Nossa ideia era voltar antes que o sol estivesse forte. Iniciamos a caminhada ainda um pouco escuro. Passamos por uma casa sem fazer muito barulho e cruzamos uma cerca bem no alto. Dali seguimos pelo pasto. Fomos ganhando altura até chegarmos à primeira subida em rocha. Um pequeno obstáculo, mas que fez a Fabíola e a pequena Maitê desistirem. Elas ficaram nos esperando, enquanto continuamos a subida.

O caminho seguia óbvio e logo caminhamos paralelos a uma cerca até chegarmos ao segundo ponto técnico da trilha. Esse, talvez o mais difícil. Haviam duas pessoas já no alto com uma corda. Passamos por eles e continuamos subindo. O trecho fica bem íngreme até chegarmos em mais um costão. Esse mais fácil que o anterior. O som da natureza era impressionante. Muitos cantos de pássaros formavam uma sinfonia. A vista era fantástica e já podíamos ver a cidade de Itaocara e boa parte do trecho do Rio Paraíba do Sul.

Passado o trecho, cruzamos uma pequena parte com vegetação bastante seca. Minha mochila estava pesada. Um de nossos objetivos era colocar uma proteção fixa para que outras pessoas pudessem fixar corda e auxiliar a subida. O calor e o peso da mochila foram cobrando o preço, mas vista era tão impressionante que por certos momentos, nem lembrava...

Continuamos a caminhada e logo estávamos próximos ao topo do cume da direita, isso de quem olha a Serra da Bolívia de Itaocara. Desse ponto, descemos e contornamos a sela até subir o último trecho técnico. Era um trepa pedra bem tranquilo, mas que tem várias pedras soltas. Dali subimos em direção ao cume.

Em poucos minutos alcançamos o cume. A vista impressionava. O cume se destaca e temos uma visão 360° de toda a região. Dali podíamos ver algumas cidades do entorno. O rio Paraíba do Sul cortava a paisagem de forma suave. O rio já tivera a oportunidade de conhecer, mas a Serra da Bolívia era a primeira vez.

Ficamos ali no cume durante um tempo até que começamos a descer. Aproveitamos para colocar um grampo em um dos trechos técnicos e ainda ajudamos um grupo a subir. Descemos bem rápidos, até que encontramos novamente a Fabíola e a Maitê. Dali, seguimos para o carro. Dali de baixo, podia ver o quanto havíamos subido. 

Vídeos



Fotos
















quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Travessia Longitudinal das Agulhas Negras

Por Leandro do Carmo

Travessia Longitudinal das Agulhas Negras 

Local: Parque Nacional de Itatiaia 

Data: 17/10/2020 

Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Igor Spanner, Júlio "Veio da Touca" Spanner, Marcos Lima, Blanco P. Blanco, Karina Filgueiras e Daiana


 

Relato

Há muito tempo que perseguia fazer a Travessia Longitudinal das Agulhas Negras. É uma a escalada que resume o que era o montanhismo no início do século passado. Mas fazer a Longitudinal não é uma das tarefas mais fáceis, principalmente a vista. Em uma conversa com o Marcos Velhinho surgiu a ideia de fazermos a via. Ele entrou em contato com os Spanners e acertamos uma data. Compramos os ingressos com antecedência, pois, devido à pandemia, o PNI está com limitação de visitantes. Tudo acertado, foi hora de esperar o grande dia.


A previsão do tempo não era das melhores. Choveu durante a semana. Na sexta, o dia ficou nublado e saímos por volta das 20h 45min sob uma chuva fina que foi aumentando durante a viagem. O Marcos e o Marcelo já tinham ido e isso não nos fez desistir.  Iriamos fazer a Travessia com os Spanners, referência quando se fala em montanhismo na região, e se eles disseram que daria para fazer, quem de nós poderia afirmar que não?


Apesar da chuva, a viagem foi tranquila e não pegamos trânsito no caminho até Itatiaia. Chegamos um pouco antes das 24h. Não chovia em Itatiaia, o que aumentoesperança de um dia razoável. Deixamos tudo arrumado para ganharmos tempo, pois no seguinte sairíamos às 5h20min. Nossa intenção era entrar assim que o parque abrisse. Uma das dicas para fazer a Longitudinal é começar bem cedo. A noite foi tranquila e assim que o celular tocou, me levantei para arrumar as coisas, era 4h 30min da manhã. Preparei um café. Todos foram acordando e em pouco tempo já estávamos do lado de foram esperando.


Por volta das 5h 30min chegaram o Júlio Spanner, Igor Spaner e sua esposa, a Daiana. É seguimos direto para o PNI. Estava uma manhã nublada. A estrada da Garganta do Registro até a portaria do PNI estava relativamente seca e não havia sinais de que havia chovido na noite o no dia anterior. Para minha surpresa, o dia a estava aberto, conseguíamos ver as nuvens baixas. Tinha certeza de que seria um grande dia!


Chegamos à portaria alguns minutos antes do parque abrir e já tinham alguns carros à frente. Como o tempo estava ruim e a previsão não era muito boa, o parque estava vazio, bem diferente da última vez que fui. Dali, fomos de carro até o Rebouças, onde estacionam os os carros e iniciamos a caminhada.  

Iniciamos a caminhada e passamos pelo Abrigo Rebouças fechado. O dia estava ótimo, a temperatura perfeita. Seguimos andando num papo bem agradável até chegarmos à base da Via Bira. Ali, nos equipamos para diminuir o peso e volume da mochila. Ainda não usaríamos equipamento, mas tornaria o deslocamento mais confortável, dica do Igor Sapanner, dica de quem conhece bem o local. 



Seguimos andando, ou melhor, pulando de pedra em pedra. Passamos por diversas fendas, chaminés, buracos e canaletas Um verdadeiro labirinto de blocos entalados, formando grandes fendas, onde qualquer descuido poderia trazer sérias consequências. Passamos pelas bases de vias clássicas como a Chaminé GEAN e Estudantes, até chegar ao ponto onde podíamos ver Pedra Calunga num ângulo bem bonito. A partir seguimos pela direita até chegar ã Face Sul, acima da Pedra do Polegar.


Subimos um pouco até chegar ao local chamado Santuário. Fica até difícil explicar como chegar, eram tantas subidas e descidas.... Alguns lances difícil até de acreditar que seria por ali. Fizemos um lance mais delicado para continuar subindo dentro do Santuário. Já no alto, cruzamos mais alguns blocos e já dava para ver o Lance do Parafuso do Brackmann.  Na base, nos encontramos e saí para guiar o lance mais delicado da travessia.




Seguindo as dicas do Igor Spanner Véio da Touca, subi por uma canaleta com excelente aderência. Não tem proteção,  mas o trecho não é complicado. Subi e contornei um platô de vegetação e cheguei a única proteção do trecho. Dali, subi mais um pouco cheguei a um degrau onde teria que subir e entrar numa canaleta. O degrau tinha uma boa pega por baixo e segui horizontalmente até me posicionar abaixo da entrada da canaleta, como me foi orientado.


Ameacei subir a primeira e voltei. Na segunda tentativa, ouvi a voz do Igor Spanner dizendo: “tem uma mão boa a direita!” Bom, os caras conhecem aquilo como se fossem a casa deles, então não pensei duas vezes, subi e joguei mão, num lance sem volta. Assim que firmei a mão, tudo ficou mais fácil. Fui ganhando altura lentamente meio sem pensar e dei aquela olhadinha para baixo e percebi o quanto estava alto. A canaleta inclinou um pouco mais, porém a rocha ajudava e dava boa aderência. Mais alguns metros e chegava numa corcova, onde pude olhar para baixo e comemorar o lance. Montei a parada em um bico de pedra e dei segurança ao Velinho que veio logo em seguida.


Com o Velhinho dando segurança aos demais, pude tomar uma água e descansar um pouco. Depois que todos chegaram, partimos para o Cume Sul, onde fizemos uma parada mais longa. Ali, assinamos o primeiro livro de cume da Travessia. Conversamos e rimos muito com as histórias do Véio da Touca e do Velhinho. 


Depois de recarregadas as baterias descemos na “seg" do "Véio da Touca" em direção ao Açú. Passamos por uma bela formação rochosa e já na aresta sul do Açu, por indicação do Igor Spanner, um grupo subiu por uma aresta, trecho final da Via Quietude, na qual foi guiada pelo Blanco. A outra parte do grupo foi direto para o Cruzeiro. Chegando ao cume do Açu, assinei o segundo livro de cume da Travessia.


Depois de deixado o registro, seguimos caminho. O tempo ficou nublado. Já não tínhamos a mesma vista que antes. Descemos até colo entre o Cruzeiro e o Pontão Ricardo Gonçalves, caminho mais utilizado r chegar ao cume nos dias de hoje. Descemos um animais e fizemos uma passagem numa diagonal para cima, até chegar ao topo e dali seguir para o Focinho de Cão, de onde fizemos um pequeno rapel.




A partir daí, seguimos pelo Pontão Norte até chegar à Chapada da Lua Alta. Ali fizemos nossa parada mais longa. Já estávamos quase no final da escalada. A Chapada da Lua é impressionante. A formação rochosa é peculiar. É uma chapas aí relativamente plano com o diversos buracos, semelhante ao solo lunar. Dei uma boa caminhada pelo local enquanto dávamos boas risadas com as histórias do Véio da Touca e do Velhinho. Aproveitei para assinar o terceiro livro de cume da Travessia.


O frio aumentou é como iríamos fazer um sequência maior de rapéis, optei por colocar o corta vento, assim ficaria mais confortável. Seguimos para mais um rapel curto, onde chegamos à Chapada da Lua Baixa. Seguimos caminhando até chegar ao final da via XIV de Julho. Nesse ponto olhamos para a Asa de Hermes, mas por esse ângulo fica difícil de acreditar que é realmente ela! Fizemos um rapel curto num bico de pedra até o último grampo da via. Dali seguimos por pequena caminhada até um platô. Esses rapeis não são nada confortáveis e são difíceis de achar. Havíamos levado cordas o suficiente para deixarmos esses três últimos rapeis montados na sequência, assim ganhamos tempo na descida. O último rapel fica no limite da corda, com exatos 30 metros.  


Dei uma boa descansada no rampão enquanto o resto do pessoal rapelava. Juntou o pessoa, mais histórias engraçadas. Estava tão agradável que o tempo passou e nem sei conta., já tínhamos passado das 16h. Aproveitei para guardar todo o equipamento na mochila. A partir desse ponto, só caminhada!


Descemos o rampão até entrar na trilha. Olhei para a Asa de Hermes e dava para ver o seu formato mais conhecido. Continuamos a trilha até chegar ao Rebouças novamente, depois de 9h20min! Aproveitei para tomar um banho gelado na represa ao lado do Abrigo Rebouças. 


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