segunda-feira, 24 de abril de 2023

Livro: Adrenalina, meus relatos de aventura!

Por Leandro do Carmo


Olá pessoal!

Iniciei uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar a publicação de um novo livro que preparei. Se puder contribuir, comprando antecipadamente ou apoiando com qualquer valor (ou os dois!), só entrar no link do CATARSE abaixo.

https://www.catarse.me/livro_adrenalina

A previsão de entrega do livro é para Julho.


O projeto

O projeto consiste na arrecadação de fundos para a publicação do livro "ADRENALINA, Meus relatos de aventura!". De minha própria autoria, conta com 145 relatos, escritos durante 8 anos (2012-2019) e publicados no blog www.pitbullaventura.com.br. Entre as aventuras, a "Expedição ao Monte Roraima", "Escalada no Dedo Deus", a "Escalada na Impressionante Agulha do Diabo", "Mergulho em Abrolhos", "Travessia Petrópolis x Teresópolis", a dura "Travessia da Serra Fina" e a "Trilha Salkantay" são apenas algumas das grandes aventuras contadas no livro. Conta também, como foi percorrer as trilhas de Niterói e Maricá para o lançamento do meu primeiro livro, o Guia de Trilhas de Niterói e Maricá, projeto elaborado pelo Clube Niteroiense de Montanhismo, finalizado em 2017.

O livro “ADRENALINA, Meus relatos de aventura!”, conta com interação digital, onde é possível acessar, no momento da leitura, as fotos e vídeos disponíveis, bastando apontar a câmera do celular para o “QR CODE” no título de cada relato. Lá, o leitor poderá deixar seu comentário e interagir diretamente com o autor.

A história

Superar os desafios, percorrer caminhos onde somente poucos conseguissem chegar. Aproveitar a vida de maneira diferente, mais intensa. O tempo só anda pra frente, passa rápido, por isso não abdico de meus objetivos. Muitas vezes sou chamado de louco por gostar dessas aventuras. Sempre gostei de estar em contato com a natureza e encontrei no montanhismo a conexão perfeita. Passei por experiências fantásticas, algo que realmente mexeram comigo. Difícil até de conseguir explicar. Talvez pelo comprometimento, talvez pelo risco ou quem sabe somente pelo êxtase de sentir a adrenalina correndo pelo meu corpo.

Foi a partir de 2011 que comecei a escrever os relatos dessas minhas experiências. Queria poder registrar esses momentos. Mas os registros foram muitos e decidi criar um blog. Nele, teria a oportunidade de compartilhar um pouco desses meus momentos de conexão. Escrever foi um desafio. Meus obstáculos agora eram o teclado e a tela. Transpor em palavras o momento exato daquele trecho mais perigoso da escalada era o desafio. Aos poucos fui acumulando histórias e meu diário de bordo cresceu. Foram escaladas, trilhas, mergulhos, remadas, etc. Conheci lugares fantásticos. Uns, praticamente, no “quintal de casa”.

A pandemia chegou e a impossibilidade de poder fazer o que mais gostava me fez colocar em prática um projeto antigo: transformar os relatos escritos para o blog em um livro. E assim nasceu o livro: “ADRENALINA, MEUS RELATOS DE AVENTURA”.

O Autor

Sou Leandro do Carmo, casado, pai de dois filhos, multiesportista, com foco no Trekking, Escalada, Mergulho e Canoagem. Formado em Administração pela UFF, MBA em Finanças pela FGV, trabalhando, atualmente, com Gestão de Fundos de Investimentos. Fui presidente do Clube Niteroiense de Montanhismo em duas oportunidades (2014-2016; 2018-2020) e Diretor Técnico (2020-2022). Participei da abertura de várias trilhas em Niterói como o Circuito Temiminó, Travessia Tupinambá e a Travessia da Serra de Itaitindiba, em Maricá. Conquistei diversas vias de escalada e participei de diversas reformas. Autor do Blog pitbullaventura.com.br e do Guia de Trilhas de Niterói e Maricá.

Contatos:

E-mail: lgcarmo@yahoo.com.br
Instagram: @leandrodo.carmo
Facebook: @leandropit

Como apoiar

 1 - Aqui no CATARSE: https://catarse.me/livro_adrenalina

2. Divulgando a campanha em suas redes sociais, para amigos e familiares!

Agradeço imensamente a sua contribuição!

Cronograma

Abril/Maio/23 - Pré-venda

Junho/23 – Editoração e impressão

Julho/23 - Envio

Orçamento

Este projeto de financiamento coletivo se concentra em custear a impressão da obra, do frete de envio aos apoiadores e da taxa do Catarse.




quarta-feira, 19 de abril de 2023

Pedal Cassorotiba x Parque Paleontológico de São José de Itaboraí

Por Leandro do Carmo

Pedal Cassorotiba x Parque Paleontológico de Itaboraí

Dia: 04/02/2023
Local: Niterói/Maricá
Participantes: Leandro do Carmo, Hebert Calor e Andréa Vivas



Depois de ter feito o pedal até Ponta Negra, combinei com o Hebert de fazer um pedal. Optamos por pedalar pela estrada de Cassorotiba, em Maricá. Marcamos cedo e atrasamos um pouco a nossa chegada. Minha preocupação era com o sol. Estamos num verão bem forte. Quando não está chovendo, está fazendo sol. São só essas duas opções. E não dá para escolher. Vai na sorte. Estacionei o carro em frente à Igreja de São João Batista, na entrada do Spar. Montei minha bicicleta e aguardei o Hebert e a Andréa chegarem.

Saímos para o pedal por volta das 7 horas. O calor já estava bem forte. Seguimos pedalando em direção à Estrada de Cassorotiba. Poucos carros passavam pela estrada. Hoje, boa parte da estrada já está asfaltada e está bem melhor do que quando passei pela primeira vez, a pé, quando fiz a travessia da Serra de Itaitindiba pela primeira vez. Fomos pedalando até que o asfalto acabou. Apesar de quente, estava uma manhã bonita.

Seguimos andando até começarmos uma subida mais forte. Não consegui pedalar direto, mas cheguei lá. Ao final da subida, fizemos uma parada. Ali tive que ajeitar meu banco. Depois de uma boa descansada, continuamos o pedal. Dali, já pegamos uma descida, o que facilitou e compensou a forte subida que havíamos passado. O caminho seguia bem bonito e paramos numa bica d’água bem na beira da estrada, próximo a uma porteira. Após me refrescar, seguimos pedalando. Passamos por algumas grandes poças de água, na qual, passei com cuidado e com medo de ter algum buraco. Mais a frente, uma subida, onde parei para apreciar a bela vista. O local impressionava. Uma área rural tá próxima do centro urbano. Um privilégio.

Seguimos pedalando até entrar novamente no asfalto e seguir até o Parque Paleontológico de São José do Itaboraí. Já na porta, estava fechado por conta do horário. Mas entramos por uma portinha lateral e seguimos até o portão onde dá acesso à Lagoa de São José. Estava fechado, mas o Hebert foi procurar alguém que pudesse liberar o acesso. Como o vigia havia perdido a chave, ele disse que podíamos pular. Passamos as bicicletas e seguimos até o mirante ao final da estradinha. Tudo bem conservado e bonito. Ali, fizemos uma parada e descansamos um pouco.

Após o descanso, pegamos as bicicletas e voltamos pelo mesmo caminho. Parei no mesmo ponto onde havia parado na ida para apreciar a vista e aproveitei para fazer algumas fotos. Nesse ponto, veio um grande grupo de ciclistas. Dali seguimos pedalando e aproveitei para jogar uma água no corpo lá na bica. Mais a frente, a grande descida na ida, se transformou, é claro, numa grande subida. Nem pensei em seguir pedalando, saltei da bicicleta e fui empurrando até o alto, onde paramos para descansar.

Dali, pegamos uma grande descida e seguimos pela estrada de Cassorotiba. O sol estava bem forte. No começo, as árvores faziam uma sombra, mas depois foi sol até o final. Esse trecho castigou, já estávamos próximos das 10 horas e trinta minutos da manhã. Cheguei no carro bem cansado. Arrumamos tudo e fomos tomar um caldo de cana que desceu perfeito. Mais 33 km, nada mal para o segundo pedal.








domingo, 9 de abril de 2023

Ponta Negra, meu primeiro pedal

Por Leandro do Carmo

Ponta Negra, meu primeiro pedal



Dia: 22/01/2023
Local: Niterói/Maricá
Participantes: Leandro do Carmo e Michel Cipolatti

Vídeo


Relato

Foi duro completar os 76 km de pedal. Afinal de contas, nunca havia pedalado uma distância tão grande, o máximo que fazia era pegar a bicicleta para ir até a praia de Icaraí e isso de vez em quando. Mas como estou com vontade de pedalar pela Praia do Cassino, a maior praia do mundo, com cerca de 235 km, tinha que fazer um teste. Já estava até atrasado na preparação. Comprei minha bicicleta em dezembro de 2022, mas lesionei minha mão logo assim que comprei e acabei quebrando duas costelas no dia 1º de janeiro, o que me impediu de fazer esse pedal antes. Mas enfim, saiu!

Amanheceu um sábado chuvoso, uma chuvinha fraca, mas constante. Pensei: “se o dia der sinal de melhoras, vou pedalar amanhã”. Fui velejar logo após o almoço, já com bastante sol, o que me deu a certeza de o dia seguinte fosse parecido com o de hoje: manhã nublada e tarde. Mandei uma mensagem no grupo do Clube Niteroiense de Montanhismo, perguntando se alguém queria me acompanhar. Só o Michel topou a empreitada. Marcamos de sair as 5 horas da subida de da Serrinha em Itacoatiara.

Acordei cedo, eram 4 horas da manhã. Tomei um café. Já havia deixado tudo arrumado na véspera. Seguia até a entrada de Itacoatiara, onde estacionei o carro e fui até o posto da subida da Serrinha, onde o Michel já me esperava. Até pensei em atravessar até o Recanto de Itaipuaçú de carro e iniciar o pedal de lá, mas resolvi começar dali mesmo.


Iniciando o pedal, comecei a subida da serrinha e fui só até um certo ponto. Já ficou pesado. Tem um trecho bem íngreme no começo. Subi empurrando e encontrei o Michel logo ali no Mirante. O dia estava bem aberto e o sol já tinha nascido. Estava bem quente e pegar uma manhã nublada, como achei que fosse acontecer, não rolou. Agora era torcer para não esquentar muito. Dali, descemos até o recanto, cruzamos o canal seguimos paralelo a praia por uma estrada de chão, até estar novamente na orla da praia de Itaipuaçú. A rua já está toda asfaltada, faltando somente o acabamento em algumas partes. Mais à frente, seguimos pela ciclofaixa da orla.

O mar estava bem calmo. Algumas pessoas corriam pela rua. Mais a frente, passamos por uma festa, estavam quase fechando a rua. A gente ali pedalando e o pessoal ainda bebendo. Algumas também estavam na areia pescando. Passamos por um trecho onde existe uma colônia e lá tinham vários barcos e redes esticadas na areia. Mais à frente, um grande grupo de caiaques na água pescando. Não tinha nada aberto. Já no final da praia, fizemos uma rápida parada para algumas fotos. Aproveitei para beber um pouco de água. Dali, entramos na estrada que cruza a restinga. É o trecho mais bonito, até porque só tem vegetação de restinga, uma paisagem fantástica.

Fomos pedalando e seguimos direto até Barra de Maricá, onde pegamos o asfalto novamente. Como estava cedo, tinha pouco movimento. Passamos por Barra de Maricá, cruzamos a ponte e seguimos por Guaratiba. Esse trecho é o mais chato, porque a ciclovia é na calçada e não tem espaço na rua. Começamos a procurar um local para tomar um café da manhã. Seguimos até Cordeirinho, onde achamos uma pequena padaria. Ali, fizemos nossa parada. Michel aproveitou para uma rápida manutenção na bicicleta dele. Comprei dois “Gatorades”. Depois do merecido descanso, voltamos para o pedal.

Em pouco tempo, chegamos à Ponta Negra, sugeri passarmos pela ponte nova, ainda não conhecia. Demos a volta, passando pelo centro de Ponta Negra e paramos perto da boca do canal. Fizemos algumas fotos e demos uma boa descansada. A praia já estava cheia e o sol esquentando cada vez mais. Era hora de voltar. Afinal de contas, tínhamos muito caminho pela frente. Já estava sentindo um pouco a perna, mas não dava para desistir.

Iniciamos a pedalada de volta, seguindo pela ciclofaixa até cordeirinho. Eu já estava bem cansado e o banco incomodava bastante. Passamos pela mesma padaria onde havíamos parado na ida, mas resolvemos seguir e parar somente em Barra de Maricá. E continuamos a pedalada embaixo de um sol implacável. Aproveitei uma pequena sombra para uma rápida parada. Já em Guaratiba, pude ver a ponte e um alívio, pois já estávamos próximos a nossa parada programada. Cruzamos a ponte e paramos próximo a uma padaria, em frente ao DPO.

O calor forte desgastava demais. Ainda faltava toda a restinga e a praia de Itaipuaçú. Depois de mais uma boa descansada, foi hora de voltar. Subi novamente na bike e dei as primeiras pedalada. As pernas meio que lutando para eu parar, mas logo avisei que não dava! Aos poucos, fui retomando o ritmo. Seguimos agora pela orla, e logo estávamos na entrada da estrada de terra que corta a restinga. Dali até Itaipuaçú, não teríamos sombra! Nem mesmo água fresca. Era sol em cima o tempo todo. Optamos por seguir pela estrada próxima à lagoa, visto que o Michel ainda não conhecia.

Passamos por Zacarias e seguimos pedalando. Ao fundo, as montanhas de Maricá e a Serra da Tiririca ao fundo, por vezes me faziam esquecer das dores que estava sentido, mas era só passar num buraco que lembrava novamente. Continuei num ritmo bem tranquilo. Já próximo ao caminho para voltar a estrada paralela à praia, tinham alguns carros parados com alguns grupos pescando. Aproveitei para dar uma olhada no acesso à lagoa, pois estou estudando a possibilidade de fazer a travessia das lagoas remando, saindo do canal de Ponta Negra até a entrada do Canal da Costa.

Dali, pegamos o segundo caminho à esquerda e saímos já próximos à Aeronáutica, fazendo um trecho maior do que se tivéssemos pego o primeiro. Dali, foi rápido até a Itaipuaçú. Avistei uns pinheiros um pouco mais a frente e avisei ao Michel que iria parar. Tinha que pegar forças para cruzar a praia, apesar de que esse trecho, por ser asfalto, seria mais tranquilo. Aproveitei para tirar o tênis e descansar bem. O vento agora era a favor, apesar de fraco. Ajudaria pouco, mas já era bem melhor do que contra. Agora a praia estava cheia e tínhamos que ter mais cuidado na ciclofaixa. Já no próximo ao início da praia, demos uma parada numa sombra. O celular que estava na bolsa da frente esquentou tanto que parou de funcionar. O sol estava forte.

Continuamos o pedal até o Recanto de Itaipuaçú, onde paramos num mercado para fazer um lanche e descansar bem para o último desafio, ou o tiro de misericórdia: a subida da serrinha! Nessa hora, eu me perguntava: “porque que eu não havia deixado o carro ali?” Não adiantava chorar o leite derramado, era subir e pronto. Eu saí a frente do Michel, mas logo ele me alcançou. Nesse trecho, até subir quebra mola estava difícil. Fui subindo até onde deu, e logo estava empurrando a bike. O Michel, guerreiro, passou por mim pedalando e avisou que dava para subir. Achei até engraçado, só eu sabia do meu sofrimento.

Foi duro chegar novamente ao mirante da serrinha. Lá descansei mais um pouco. Resolvi descer empurrando, estava tão cansado que não tinha condições nem de descer. Enfim havia chegado ao final! Me despedi do Michel e segui até o carro, onde pude realmente relaxar. Havia pedalado cerca de 76 km, nada mal para quem nunca tinha pedalado uma distância maior que 5 km...