Por Leandro do Carmo
Pedal Recanto x Farol de Ponta Negra x Recanto
Dia: 11/02/2023
Local: Maricá
Participantes: Leandro do Carmo e Marcos “Velhinho” Lima
Seguindo meu planejamento de começar a pedalar, marquei com o Velhinho de voltar à Ponta Negra, mas dessa vez não iria começar em Itacoatiara. Minha ideia era começar lá do Recanto. Subir a Serrinha novamente estava fora de cogitação. Havíamos marcado as 5h 30min, mas choveu bastante a noite e optamos por 1 hora mais tarde. Passei na casa dele e de lá, seguimos para o Recanto. Arrumamos tudo e iniciamos o pedal.
Estava uma manhã bem agradável, mais fresco do que nos últimos pedais que havia feito. Seguimos o mesmo caminho feito da minha última vez, indo paralelo ao Canal do Costa e depois seguindo a avenida da praia, por sinal, muito bem cuidada e bonita, apesar de algumas obras. O sol não estava tão forte, algumas nuvens ralas encobriam o céu, deixando a temperatura suportável. Rapidamente chegamos ao final da praia, onde fizemos uma rápida parada para hidratação. Dali em diante, seguiríamos pela estrada que corta a APA da Restinga de Maricá.
Cruzamos toda a Restinga e fomos fazer uma parada mais longa somente em Barra de Maricá, perto do DPO. Ali tomamos um café da manhã. Depois de abastecidos, continuamos o pedal, cruzando a ponte e pegando a estrada que cruza Guaratiba e Cordeirinho. Pedalamos direto até Ponta Negra. Cruzamos a ponte sobre o canal e fomos em direção ao farol. Achei que não fosse conseguir, mas venci a subida sem descer da bicicleta. A vista do farol é fantástica. Um daqueles locais incríveis. Podíamos ver toda a praia e a Pedra do Elefante bem ao fundo e bem menor do que estou acostumado a ver. Fizemos uma pequena pausa para descanso.
Continuamos o pedal. Na descida o freio da bicicleta do Velhinho não estava muito bom e foi fazendo barulho estranho. Ele seguiu um pouco mais atrás. Seguimos até o alto da Praia da Sacristia e de lá, paramos no Arco da Sacristia, uma bela formação rochosa, que até uns anos atrás, passava despercebida do público. O local está ameaçado pela construção do “Porto de Jaconé”, que em breve mudará para sempre a paisagem local. Impressionante foi ver como algumas pessoas ainda tem coragem de deixar lixo pelo caminho. Eram pilhas, sacolas plásticas, papel, garrafas, etc., deixados a poucos metros de uma lata de lixo. Enfim, difícil....
Já era hora de voltar. Pegamos o caminho de volta e só paramos novamente na padaria, em Barra de Maricá. O calor já estava bem forte. Comprei uma garrafa de água para jogar na cabeça e me refrescar um pouco. Faltavam, aproximadamente, 2/3 do caminho. Esse pedal é bem dividido, pode-se dizer que em 3 trechos: o primeiro, consiste em toda a praia de Itaipuaçú; o segundo, a restinga de Maricá; e o terceiro, Barra de Maricá até Ponta Negra. Cada um com aproximadamente 10 quilômetros.
Depois de um rápido descanso, cruzamos a Restinga no sentido contrário e fizemos uma parada nos eucaliptos, já na praia de Itaipuaçú, onde tinha uma sombra bem agradável. Faltava pouco. Uma leve brisa ajudava a refrescar. De volta ao pedal, segui num ritmo mais lento, já sentindo o forte desgaste. Aos poucos, a Pedra do Elefante, também conhecida como Alto Mourão, foi se aproximando. Já avistando o final da praia, senti um alívio.
Alívio mesmo, senti quando vi o carro do Velhinho estacionado. Havíamos concluído o pedal. O GPS contabilizou 72 km. Nada mal...
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