Por Leandro do Carmo
Circuito Cinco Lagos - Parque Nacional de Itatiaia
Dia: 06/09/2020
Local: Parque Nacional de Itatiaia
Participantes: Leandro do Carmo, Leonardo Carmo, Rafael Faria do Carmo e Carina Melazzi
Meu segundo dia em Itatiaia, e conforme nossa programação, hoje iríamos fazer o Circuito Cinco Lagos. Acordamos cedo e preparamos nosso café. Estávamos acampados na área de camping da Pousada dos Lírios, um excelente local. O acesso fica numa saída à esquerda, no Brejo da Lapa, estrada de acesso à Portaria da Parte Alta do PNI.
Depois de tudo pronto, pegamos o carro e fomos em coração não nosso objetivo do dia. A estrada não está muito boa, mas devagar chegamos. Preenchemos o termo e apresentamos os ingressos na portaria. Deixamos o carro estacionado na área atrás do Posto Marcão. De lá, seguimos para o início da trilha.
Mais um dia de tempo bom pra caminhada. Entramos na trilha é fomos caminhando sem muita pressa. Subimos o trecho inicial até estar no colo entre um morro, à esquerda, e o Morro do Massena, à direita. Começamos a contornar o Morro do Massena e começamos a descer levemente. Já não conseguíamos ver o Posto Marcão e nem a estrada que leva ao Rebouças. Entrávamos definitivamente em um novo mundo! Lá do alto já conseguia ver o primeiro lago. Estava bem seco, sinal de que não chovia há algum tempo. Nesse ponto, passamos por alguns grupos e tomamos o cuidado de não ficarmos muito próximos.
O caminho é fantástico. Um local bem bonito. Continuando a caminhada fomos andando até cruzar uma laje de pedra onde corria um filete de água. Subimos um pequeno Costão até passar por uma placa avisando doa riscos do próximo trecho. Continuamos por costões e alguns lances mais técnicos, se comparado ao trecho anterior. Porém nada de muito complicado.
Depois de algum tempo, estávamos na bifurcação que leva à Cachoeira do Aiuruoca e Pedra do Sino. Estávamos num ritmo excelente. Estávamos bem próximo à Pedra do Altar e fomos caminhando com ela sendo a referência. O caminho continuava muito bem marcado, não tendo problemas quanto a orientação. Nos pontos mais elevados, era possível ver alguns Lagos bem secos.
A Pedra do Altar se mostrava imponente. Logo, chegamos à bifurcação que leva ao seu cume. Resolvemos fazer nossa parada para o lanche. Procuramos uma sombrinha, mas o que achamos foi um pequeno abrigo formado pela rala vegetação local, características dos locais de altitude elevada. Podíamos ver várias pessoas no cume é em locais em volta.
Depois de abastecidos, iniciamos a subida. De longe parecia ser mais longa, mas rapidamente estávamos subindo os últimos metros. Tinha bastante gente e procuramos um local mais reservado. Ficamos numa ponta, onde estava mais tranquilo. Aproveitei para fazer algumas imagens com o drone. Havia visto alguns papéis e uma sacola bem num buraco, acima de onde estávamos. O vento batia e carregava algumas folhas. Juntamos as que caíram e quando fui ver a sacola, vi que tinham cinzas. Alguém provavelmente havia deixado os restos mortais ali. Mas não era o local mais adequado . Pegamos tudo colocamos numa fenda bem próxima, onde os papéis e sacola não sairiam voando e poluindo o local.
Feito isso, pegamos o caminho de volta. Agora, caminhávamos praticamente de frente para as Agulhas Negras. A vista estava impressionante. Num trecho, resolvi dar uma parada para fazer algumas fotos e poder fazer mais uma tomada com o drone. Foi rápido e logo começamos a descer em direção ao Rebouças. Passamos pela bifurcação que leva para as Agulhas Negras. Continuamos andando e cruzamos a ponte suspensa e mais alguns minutos havíamos chegado ao Abrigo Rebouças. Dali, foi só caminhar até o Posto Marcão, com a sensação de dever cumprido.
O PNI é fantástico!
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