Por Leandro do Carmo
Trilha da Pedra do Desengano - Parque Estadual do Desengano
Local: Parque Estadual do Desengano
Dia: 22/06/2019
Dia: 22/06/2019
Participantes: Leandro do Carmo, Jésus Paulo, Mauro Mello, Marcelo Correa, Ivison Rubim, Simone Cruz e Márcio
Vídeo da Trilha da Pedra do Desengano
Como Chegar ao Início da Pedra do Desengano
A partir do centro de Santa Maria Madalena até o pórtico de
entrada do parque, são cerca de 11,6 km - https://goo.gl/maps/L3aHtgoHDD2EyaUc7
A partir desse ponto, a estrada vai piorando e carros de
passeio nem sempre conseguem subir as rampas mais íngremes.
Existem algumas opções de transporte na cidade. É fácil
conseguir informação.
Dicas para a Trilha da Pedra do Desengano
No geral, a trilha é bem marcada, mas pode gerar dúvidas em
alguns pontos, devido a queda de árvores. O último ponto de água está
aproximadamente a 3 km do início da trilha. Existem alguns trechos de laje que
são expostos, em dias de chuva, fica bastante escorregadio.
Relato da Trilha da Pedra do Desengano
Saímos cedo da pousada onde ficamos hospedados, isso no
centro de Santa Maria Madalena. O dia estava meio encoberto e as montanhas da
região estavam encobertas. Não havia sinal de chuva. Pegamos a estrada em
direção à Morumbeca dos Marreiros. O nosso objetivo do dia era a Pedra do
Desengano, que dá nome ao parque é ponto culminante da unidade de conservação, com
1.761 metros de altitude.
Depois que passamos pelo pórtico do Parque, a estrada foi
ficando ruim, mas como 4x4 foi tranquilo subir, ao contrário do carro do
Marcelo, que deve ter sofrido um pouco... Num certo ponto da estrada, o Marcelo
encostou o carro e todos subiram no meu e de lá, fomos até a porteira de acesso
às Estalagens, onde estacionamos bem ao lado da estrada. O local tem poucos
pontos de estacionamento. Dali, fomos caminhando até chegarmos ao pórtico de
início da trilha. Ainda fomos até a maior estalagem para conhecer o local.
Iniciamos a trilha, caminhando paralelos à uma cerca e em
poucos metros, entramos completamente na mata. O tempo estava bastante úmido. A caminhada
começou tranquila e com pouca subida, avançávamos rapidamente. Caminhávamos por
uma mata bem preservada. Passamos perto de um córrego e ouvíamos o som dos
pássaros e o barulho da água. E foi assim até o último ponto de água, com
aproximadamente 3km.
Nesse ponto havia uma placa indicando ser o último ponto de
água. Minha garrafa ainda estava cheia e não foi necessário enchê-la. A partir
desse ponto, a subida começa a ficar mais íngreme, mas nada complicado. Fizemos
uma pequena pausa e continuamos a caminhada. Mais acima, o que seria um
mirante, foi uma janela para uma paisagem completamente branca. As nuvens
baixas do dia impediam nossa visão, não
conseguíamos ver nada...
Continuamos a subida e chegamos às primeiras lajes. Cruzamos
grandes bromélias até ter que fazer um lance mais exposto, subindo por uma
fenda até um pequeno platô. A rocha estava bem molhada e por isso, fomos bem
devagar. Acima, mais um lance de costão, até começarmos novamente na trilha,
agora com vegetação rasteira e pequenos arbustos. De baixo, dava para ver um
cume mais a esquerda e como a visibilidade estava muito ruim, não tinha muita
noção de onde era o cume do Desengano.
Na medida em que avançávamos, a esperança de pegar uma
janela com pelo menos alguns segundos de tempo aberto, diminuía. Seguimos
andando e começamos a contornar para a direita, indo numa direção oposta até
chegar à base do último costão antes do cume. Esse bem maior que os dois
anteriores. Ali na base, fizemos uma parada rápida e começamos a subir. Meu pai
resolveu ficar ali esperando, não é muito chegado a altura.
Era hora do ataque ao cume. Haviam alguns totens pelo
caminho, os quais ajudavam na orientação. Continuava bem úmido. Todo o cuidado
era pouco. O trecho não era tão técnico, mas era bem exposto. Como estava tudo
fechado, não dava para ter uma noção exata. Mais alguns minutos de subida e
estávamos no cume. Lá, fizemos uma pausa para o lanche, assinamos o livro de
cume e ainda ficamos um tempinho lá em cima, antes de começar a descida. Fui na
frente para encontrar meu pai que nos esperava. Já na base, dava para o resto
do pessoal descendo e como era alto o trecho. Com todos juntos, iniciamos a
descida.
Descemos rápido e logo estávamos de volta ao início da trilha. Lá, descansamos um pouco e pegamos o caminho de volta.
Descemos rápido e logo estávamos de volta ao início da trilha. Lá, descansamos um pouco e pegamos o caminho de volta.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirexcelente relato. parabéns pelo objetivo alcançado! obrigado por compartilhar.
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Valeu Angelo!!!!!
ExcluirVoltem sempre ao nosso Parque! Sejam sempre bem vindos!!!
ResponderExcluirCom certeza voltaremos!!!!!
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