Por André Ilha
Preparei uma versão digital, integral e inalterada, do Guia
de Escaladas de Guaratiba, de 1999, uma vez que a versão impressa se encontra
esgotada há bastante tempo, e também, à parte, um arquivo de atualização do
mesmo, com novas vias, correções e atualizações diversas. Ambos se encontram
disponíveis para download gratuito no site da FEMERJ:
O arquivo de atualização não tem a pretensão de ser uma
compilação completa e exaustiva. Ele apenas reúne um grande número de novas
informações desde a edição original, além de muitas novas fotos de ação
coloridas de vias nos mais diversos setores dos Orixás, Perigoso e Prainha.
Como seria muito desanimador divulgar isto agora sem
que as vias pudessem ser repetidas, por terem muitas delas, originalmente,
grampos de aço inox para proteção e, principalmente, parada no topo de cada
parede, é com muita satisfação que informo que praticamente todas
as minhas vias no Pico do Perigoso (Pedra da Tartaruga, Ponta do Picão e
Falésias dos Orixás tiveram os seus grampos originais substituídos por grampos
de titânio, material virtualmente inatacável pela corrosão marinha, e colados
com cola RE-500 da Hilti. As exceções são apenas as vias A Volta do Tubarão,
Fissura da Meia-Lua e Luzes e Sombras nas Paredes de Baixo, mas que em breve
estarão também totalmente recuperadas.
Além disso, a maior parte das paradas fixas no topo das
falésias e blocos foi duplicada, tudo no sentido de reforçar o caráter de área muito
completa para treinamento no uso de material móvel na cidade do Rio de Janeiro.
No processo, abri umas quinze novas vias, que juntas com um número semelhante
de novas escaladas feitas por Pedro Bugim e amigos, especialmente no Pico do
Perigoso, aumentaram consideravelmente o leque de opções na região.
Lembro, ainda, que há diversas outras vias nas Paredes do
Canto, Paredes de Baixo, Canyon dos Orixás e Ponta do Picão que
são inteiramente em móvel, inclusive suas paradas de topo. Portanto, Barra
de Guaratiba e adjacências voltou a ser um local com grande número de opções,
em variados níveis de dificuldade, para aqueles que gostam de escaladas
com material móvel, ou para treinamento básico e avançado com este tipo
de equipamento de segurança.
Agradeço muito ao Rodolfo Campos pela diagramação do
arquivo complementar, que muito valorizou a sua apresentação; ao Pedro Bugim,
pelas valiosas informações sobre suas vias no Pico do Perigoso; e à FEMERJ,
pela disponibilização de um espaço privilegiado para divulgar estas
informações.
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