Por Leandro do Carmo
Via Arco-Íris 3º IIIsup E2 D1 85 metros
Local: Paredão dos Coloridos – Urca
Data: 25/09/2011
Participantes: Leandro do Carmo, Guilher Belém e Suzana Pastuk
Terminamos o curso... E agora??? Como é que vamos escalar? Tinha que ser na coragem!!!!!! O Guilherme havia comprado o equipamento básico necessário: corda e costuras. O resto era com a gente.
Que via nós iríamos fazer? Teríamos que escolher uma que não fosse muito difícil, afinal de contas, ninguém tinha experiência em guiadas. Durante a semana, pesquisei na internet alguns croquis e os levei para podermos decidir a via. Chegamos cedo na Urca. Eu, Guilherme e Suzana resolvemos fazer a Arco-íris, pois já a conhecíamos. Fizemos uma aula do curso nessa via. Mas agora seria diferente. Quem iria guiar?????
Decidida a via, caminhamos pela pista Cláudio Coutinho até chegamos a rampa de acesso ao paredão dos coloridos. Subimos um pouquinho e chegamos bem rápido à base da via. Nos arrumamos e conferimos todos os equipamentos. Ficou decidido que o Guilherme guiaria a primeira enfiada. Lembramos que o crux da via fica no lance conhecido como saboneteira, um lance em aderência. Dali em diante ficaria mais tranquilo.
Decidimos pela cordada em A. O Guilherme subiu e eu fiz a segurança dele. Logo depois, iniciei a minha escalada. Passei pela saboneteira sem problemas e cheguei a primeira parada, onde o Guilherme me dava segurança. Agora foi a vez da Suzana que subiu, também, sem problemas.
Nos preparamos para a segunda enfiada. Uma horizontal até um pequeno platô à esquerda. Novamente o Guilherme guiou muito bem. Chegamos a segunda parada rapidamente. Uma pausa para a água e chegou a hora da terceira e última subida.
O Guilherme me perguntou se eu queria guiar. Não pensei duas vezes, aceitei logo. Me deu um frio na barriga, afinal de contas, só havia participado de escaladas. Guiar seria uma nova experiência. Aceitei o desafio. Peguei as costuras, as fitas, mosquetões e iniciei a escalada.
Primeira lance tranquilo. Aí veio a cristaleira. Um lance de cheio de cristais onde estavam boas agarras para pés e mãos. Nesse ponto, a via vai inclinando para a direita, mas sem perder a dificuldade, até chegar o último grampo. Montei a parada e dei segurança ao Guilherme que subiu rapidamente. Logo em seguida, veio a Suzana.
Todos já clipados na parada, era hora do rapel. Toda atenção seria pouca. Fizemos um rapel em diagonal até o platô. Dali, com muito cuidado, fizemos uma horizontal até o alto da saboneteira, de onde faríamos o terceiro e último rapel.
Retornamos à base da via. Missão cumprida!!!! Escalar é muito bom. Guiar é melhor ainda. É uma sensação diferente, difícil de descrever. Para uma primeira vez, nos saímos muito bem. Já estamos pensando na próxima!!!!!!!
Parabéns!
ResponderExcluirBoa resenha!
Abraços!
Boa !!! mas considero essa via um IV, acho bem mais delicada que vias de III / IIIsup como Brilho da Noite e mts outras. Mto bom o relato.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÓtima narração. Me diga uma coisa: pelo croqui da via vi que as paradas duplas ficam a 40m de distância uma das outras. Dá pra fazer o rapel normalmente com uma corda de 60m ou tem algum esquema especial? Já guiei algumas vias mas apenas esportivas com apenas uma cordada, e achei a Coloridos interessante pra fazer minha primeira tradicional por ser uma terceiro grau.
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