Por Leandro do Carmo
Paredão Leila Diniz 2º IIIsup E1 D2 300m
Local: Morro das Andorinhas - Itaipú
Data: 21/01/2012
Participantes: Leandro do Carmo, Guilherme Belém e Leonardo Carmo
Depois da grande aventura que fiz com o Bruno na semana passada, escalando o Alto Mourão pela via Oswaldo Pereira, hoje seria mais light. Passei a semana me recuperando pensando em qual via entrar. Teria que ser uma tranquila, pois seria a primeira escalada do meu irmão, porém, alguma via que tivesse um algo a mais. Depois de uma pesquisa, sugeri a via Paredão Leila Diniz, uma via relativamente fácil, com grau de exposição em E1, com crux em IIIsup e o barato dela: 300 metros. Achei que seria a melhor pedida, pois teriam várias enfiadas e daria para o meu irmão treinar bastante a chegada nas paradas, dar segurança, etc.
E assim ficou, marcamos as 06:45 da manhã no estacionamento perto do Museu de Arqueologia de Itaipu, nessa escalada, fomos: eu, Guilherme e meu irmão Leonardo Carmo. O sol prometia... Tínhamos que entrar bem cedo na via, pois a cordada seria lenta, somente daria para dar esticões de no máximo 30 metros. De acordo com o croqui, teríamos mais ou menos 10 enfiadas. Quando chegamos à praia de Itaipú, somente os pescadores e algumas pessoas que compravam os peixes recém pescados ocupavam a areia. Várias aves e o mar extremamente calmo, completavam a paisagem.
Na areia já dava para ver a grande parede do Morro das Andorinhas. Chegamos a base da via, logo no final da praia, ao lado de um antigo bar que fora demolido pela prefeitura. Os primeiros grampos facilitam a localização da via. Nos arrumamos, pousamos para algumas fotos e começamos a escalada. O Guilherme guiaria a via e eu ficaria na intermediária, orientando a primeira escalada do Leonardo.
Nos primeiros lances, está o primeiro crux da via, mas nada que ultrapasse um IIIºsup. Vencemos com facilidade. Partimos para a segunda enfiada, terceira... Fomos subindo sem dificuldades. Em alguns momentos tínhamos que parar para procurar o grampo, por muitas vezes escondidos na vegetação. A linha da via, nem sempre era óbvia, mesmo com o croqui em mãos, mas como não tinha muita dificuldade, se perdêssemos o caminho, dava para voltar sem problemas.
O Guilherme teve que desescalar uns lances, mas continuava tranquilo. A cada parada, a vista ia ficando cada vez mais bonita. O mar calmo era um grande convite para um mergulho. Com o calor a vontade de pular dali era grande!!!!!
E assim continuamos a subir, já na décima parada e pelo meus cálculos faltando uma enfiada, avistei um lance, não obrigatório, que com certeza seria o melhor da via. Falei com o Guilherme, que como estava guiando depois de quase 3 horas de escalada, preferiu não fazê-lo. Leonardo subiu, também pelo outro lado. Chegou minha vez de subir, cheguei a base do lance, e toquei para cima. Pequenas agarras e uma passada longa de perna ajudaram a vencer o lance. Teria que repeti-lo, mas acho que daria um IVsup.
Enfim, chegamos ao final da via. Uma pausa para água, lanche e fotos!!!!! Visual fantástico. Agora faltava voltar. Procuramos a trilha de volta e não achamos. Decidimos entrar em linha reta até chegar a trilha principal, pois sabia que estávamos perpendicular a ela e não muito longe. Fui para dentro do mato. No início tinha muito capim, mas depois, foi piorando... eheheheheheh. Começaram os arranha-gatos. Mais um pouco de caminhada e cheguei a trilha principal. Logo depois, vieram Guilherme e Leonardo. Aí foi só alegria!!!!!
Depois de alguns minutos de caminhada, chegamos ao mirante de Itacoatiara. Vista maravilhosa de Itacoatiara, Mourão, Costão, etc. Mais alguns minutos e retornamos ao estacionamento. Aí, foi pegar a moto e ir embora...
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