segunda-feira, 31 de julho de 2023

Via Estela Vulcanis

Por Leandro do Carmo

Via Estela Vulcanis – CBE CNM

Dia: 01/04/2023
Local: Niterói / Córrego dos Colibris
Participantes: Leandro do Carmo, Gabriel e Hebert Calor



Relato da Via Estela Vulcanis

Era aula do Curso Básico de Escalada do Clube Niteroiense de Montanhismo e a ideia era fazer uma via no Córrego do Colibris. Não é um local que goste muito, mas como fazia parte do cronograma, não tinha muito opção. Marcamos bem cedo, o sol tinha ficado forte nos últimos finais de semana. Era 6:30 quando chegamos à rua Engenho do Mato, já próximos à entrada da trilha do Córrego dos Colibris. Levei um café e aproveitei para comer algo. Aos poucos todos chegaram. Aproveitamos para dividir as cordadas.

Como iria numa cordada de 3, optei por ficar na via Estela Vulcanis, a mais curta dessa face. Fomos caminhando até a grande Figueira, dali uma cordada foi para a Mabele Reis e as outras 4 cordadas, seguiram juntas. Duas ficaram para fazer a Fogo do Inferno e a Chuva de Guias e a outra seguiu junto comigo para a Estela Vulcanis. Procuramos a base da via e logo acima vi um grampo. Na base, nos arrumamos passamos algumas instruções.

O Michel seguiu à frente, junto com o Daniel. Assim que eles chegaram à primeira parada, eu comecei a subir. O Michel acabou indo para a via errada, fazendo a Chuva de Guias. Eu de baixo avisei que ele estava indo errado, mas ele optou por continuar. Quem nunca fez a Estela Vulcanis, fica meio desacreditado que tem mesmo que passar por entre as grandes bromélias. Mas só chegando perto é que dá para ver o caminho entre elas. Assim que cheguei à primeira parada, trouxe o Gabriel e o Hebert. Fizemos uma cordada em “A”.

A partir daí, optei por escalar em ”I” para diminuir o arrasto da corda. Já na segunda parada, o sol começou a apertar. Até então, estava com uma leve névoa. Como já estávamos próximos do final, não me importei muito. Saí para a última enfiada. Já na base do crux, costurei o primeiro grampo e dominei um batente, apoiando os pés num pequeno degrau. Daí, foi fazer mais um lance, até subir em outro friso e costurar a próxima proteção. O pior já havia passado. Segui levemente para a esquerda, num trecho mais sujo e logo cheguei à parada dupla de cume. O Hebert veio logo em seguida. Teve um pouco de dificuldade, mas conseguiu chegar. O Gabriel também passou suando.

Já na parada, preparamos um rapel curto até a parada de baixo. O sol saiu com força total. Emendamos as duas cordas e seguimos até a dupla de baixo, onde montamos mais um rapel até a base.  Foi um alívio chegar à sombra. Já podíamos descansar tranquilos.










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