Por Leandro do Carmo
A Pedra do Colégio é o símbolo da cidade de Cachoeiras de Macacu, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Situada a seis
quilômetros do centro da cidade, ela é um imenso e maciço bloco rochoso com 300
metros de altura. Suas paredes esquentam muito com o sol, favorecendo as
condições térmicas para a elevação de asas-delta. Em razão disso, a Pedra do
Colégio foi a sede do primeiro campeonato de voo livre em Cachoeiras de Macacu.
Fazendeiros e agricultores contam que lá já funcionou um colégio jesuíta. Daí o
nome de Pedra do Colégio, considerada o cartão postal da cidade. De lá de cima
avista-se a Serra dos Órgãos, o vale serrano e parte da cidade.
Como chegar à Pedra do Colégio
Vindo do Rio de Janeiro, logo após o viaduto que corta o
centro da cidade, virar à direita e seguir ao bairro de Boa Vista. Abaixo o
ponto após o viaduto até o começo da estrada secundária:
Dicas para fazer a Pedra do Colégio
A trilha é bem tranquila e rápida. Segue subindo a
estradinha, passa a porteira e num determinado ponto entra num recuo e, dali,
segue pela trilha propriamente dita. Não existe água pelo caminho.
Relato da Trilha da Pedra do Colégio
Sempre havia ouvido falar na Pedra do Colégio, mas foi
depois que fui à região do Refúgio da Vida Silvestre de Santa Fé que prestei
bem atenção nela e resolvi que iria subí-la. Só faltava a oportunidade...
Quando soube que meu irmão iria, aproveitei a oportunidade.
Essa era a hora!
Nos encontramos em Santa Rosa e de lá seguimos no meu carro.
A viagem até Cachoeiras de Macacu foi rápida e tranquila. Já no Bairro de Boa
Vista, paramos numa padaria para o café da manhã. O dia estava firme, apesar
dos últimos dias terem tidos chuvas fortes ao final do dia. Se chovesse, seria
no final da tarde, como de costume nesse verão. Terminado o café, seguimos no
carro, passando pelo bairro até chegar na estrada de chão.
Fomos subindo e estrada ia ficando ruim. Num determinado
momento, entramos numa estradinha
bem ruim e estreita. Tinha muito mato em
volta, mas aos poucos foi abrindo. Havia possibilidade de deixar o carro mais
embaixo e subir andando, mas seguimos na estrada até uma porteira, próximo ao
ponto onde tem uma placa informativa do Monumento Natural da Pedra do Colégio.
A estrada até esse ponto tem alguns trechos bem íngremes, nem todos os carros
sobem, mas deixar o carro mais embaixo também é uma ótima opção.
Estacionamos o carro num largo, antes da porteira e de lá
começamos a caminhada. O sol já estava forte. Seguimos andando pela estradinho
e logo veio uma casa. Na cerca um pé de jambo carregado! Foi hora de parar e
pegar alguns. Dali seguimos subindo ainda por caminho bem aberto, o que
significava sol na cabeça! Mas logo ficamos abrigados entre as árvores. A
estradinha ia subindo. Passamos por uma cabana de madeira e mais acima um largo
à direita. A entrada da trilha fica bem ali, não está muito perceptível, mas
com um olhar mais atento, consegue-se ver.
Desse ponto, começamos a trilha propriamente dita. O caminho
já ficou mais fechado. Seguimos subindo e logo estávamos numa espécie de
crista. Subimos mais um pouco entramos numa mata bem preservada. Grandes
árvores se destacavam. A trilha vai seguindo bem definida e logo chegávamos a
um colo entre a Pedra do Colégio e um morro à sua esquerda. Continuamos
contornando-a até estar na parte de trás dela. De lá, subimos mais um pouco até
chegar ao cume.
Tinha bastante mato na chegada, mas existia um caminho mais
definido que ia descendo para a esquerda. Achei um lugar mais aberto e foi lá
que paramos para apreciar a bela vista. Conseguíamos ver bastante coisa a nossa
frente. Era de um verde exuberante. Vários tons em uma enorme janela. Do cume,
não víamos a rocha e não tínhamos noção do quanto alto estávamos. Aos poucos as
nuvens foram cobrindo a paisagem e parecia que o tempo iria virar. Depois de
descansar um pouco, pegamos o caminho de volta e como para baixo todo santo
ajuda, rapidamente chegamos ao ponto onde tinha o pé de jambo. Comi vários!
Procurei uma sombrinha para refrescar e fazer algumas
imagens com o drone. Esperei o resto do pessoal chegar e de lá fomos para o
carro. Resolvemos subir e ir nas cachoeiras do Refúgio da Vida Silvestre de
Santa Fé. De carro, foram mais uns 25 minutos de subida, até ao fim da linha.
Dali fomos direto a um poço refrescante. A água estava fantástica. Um belo
final de dia...
Nasci em cachoeiras e atualmente resido em Trindade Go. Terra do padre Robson. Fantástica a filmagem
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