Por Leandro do Carmo
Remada: Naval x Icaraí x Boa Viagem x Adão e Eva x Naval
Data: 13/02/2022
Local: Niterói
Participantes: Leandro do Carmo
Acordei cedo e decidi ir remar. Não tinha programado nada, mas estava com vontade de remar mais do que já havia feito. Peguei a prancha e estacionei o carro ao lado do Clube Naval, em Charitas. O dia estava meio nublado, mas estava firme. Tomei minha segunda parte do café da manhã e botei a prancha na água.
Comecei a remar e rumei em direção a Icaraí. Estava bem calmo, mar liso. Já via algumas canoas e caiaques bem longe. Segui remando tranquilo. Na altura da Marina Center, da Estrada Fróes, decidi ir direto para o Itapuca. Um pouco mais atrás de mim, tinha uma outra pessoa remando. A medida que fui me distanciando, ela foi remando bem próximo a praia. Cruzei toda a praia de Icaraí e passei pela pedra do Itapuca. Dali, fui em direção ao MAC. Já bem embaixo dele, parei para fazer algumas fotos e continuei até a praia da Boa Viagem.
Tinha bastante gente na praia, principalmente, perto da ponte. Várias pessoas fazendo rapel e outras praticando acrobacia nos tecidos. Dei uma parada para descansar e beber uma água. Nessa hora chegou o rapaz que havia visto um pouco antes em outra prancha. Ficamos conversando durante alguns minutos e resolvi voltar a remar. Cruzei a praia e comecei pelo outro lado, em direção ao Gragoatá.
Nesse momento, cruzei com duas canoas havaianas e fui em direção a uma boia, contornando-a e seguindo rumo à Fortaleza de Santa Cruz. Fui remando sozinho, a única companhia eram os peixes que de vez em quando pulavam e as tartarugas que apareciam. A medida que fui me aproximando da Fortaleza, começaram a passar alguns barcos de pesca. Nesse ponto, aumentam também, a quantidade de canoas. Poucas atravessam da Boa Viagem nessa direção.
O vento começou a aumentar e preferi mudar os planos iniciais. Segui em direção a praia de Adão e Eva, mas o vento aumentou e retornei costeando o Morro do Morcego, onde fiquei um pouco mais abrigado. Passaram por mim algumas canoas e dois caiaques. Mais a frente, próximo a praia do Morcego, mais remadores. Esse é um ponto bem frequentado e destino dos remadores. O vento aumentou e seria mais difícil voltar. Por isso, optei por parar na prainha ao lado para descansar, a remada de volta seria dura. A água estava impressionante, nem parecia a Baía de Guanabara.
Depois de alguns minutos descansando, coloquei a prancha na água e comecei a remar com um vento contra bem forte. Fui procurando alguma maneira de minimizar o vento, mas não tinha jeito, era colocar o remo na água e remar. Passei pela fazenda de marisco em Jurujuba. Numa rajada mais forte, perdi o equilíbrio e fui para a água. Subi e voltei a remar. Passou um veleiro grande e só ouvi alguém chamar: Leandrinho! Quando olhei, era meu xará, Leandro Pessoa, da Corsário Divers. Estavam ele e Fernanda. Muito bom revê-los ali. Parei de remar um pouco para falar com ele e foi o suficiente para voltar alguns metros.
Ele seguiu e eu voltei a remar. Já em frente ao Clube Naval, remei entre vários pequenos barcos a vela que estavam em aula. O vento que estava forte, aumentou. Pensei que fosse melhorar quando eu contornasse o clube Naval, mas não. Continuou forte. Fui remando com mais força e aos poucos fui me aproximando. Já conseguia ver meu carro. Aí, foi questão de tempo chegar à praia.
Foram 12,3 km de remada hoje. E esse vento no final foi um desafio extra. Missão cumprida!
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