quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Rio Mountain Festival 2014

Por Leandro do Carmo



O Rio Mountain Festival 2014 traz esporte, cultura e meio ambiente em três dias de festival.

A cidade maravilhosa recebe o Rio Mountain Festival 2014 de 31 de outubro a 02 de novembro no tradicional Cinema Estação Botafogo 1 e conta com diversos filmes e atividades paralelas que celebram os esportes, cultura e o meio-ambiente de montanha. Os destaques desse ano são a estreia no Brasil do filme “Cerro Torre - A Snowball's Chance In Hell", o lançamento do livro de Waldemar Niclevicz “O Brasil no Topo do Mundo” (uma autobiografia fotográfica em um belo livro de grande formato com imagens de todas as suas escaladas) e sete filmes competindo pelo troféu Corcovado na 14ª Mostra Internacional de Filmes de Montanha.

A programação do Rio Mountain Festival 2014 começa às 18h da sexta-feira, 31/10, com a exposição fotográfica “Patagônia”, de Edson Vandeira e o lançamento do livro “O Brasil no Topo do Mundo”, de Waldemar Niclevicz, um dos maiores alpinistas brasileiros da atualidade. Às 19h, ocorre a sessão do filme convidado “Cerro Torre - A Snowball's Chance In Hell", com David Lama e produção da Red Bull. O jovem austríaco escala em livre a “via do compressor”, numa das montanhas mais difíceis do mundo, o Cerro Torre, em um grande feito do montanhismo mundial. 

A Mostra Competitiva inicia às 21h e continua no sábado (01/11) às 19h e 21h, com filmes brasileiros e estrangeiros concorrendo aos prêmios de Melhor Filme, Melhor Filme Brasileiro, Melhor Filme de Montanhismo e Escalada e Melhor Fotografia.

No domingo 02/11, a Mostra Banff tem sessões às 19h e às 21h com uma seleção dos filmes estrangeiros premiados no tradicional Banff Mountain Film Festival e outros festivais pelo mundo. 

Os destaques dessa mostra ficam com os filmes: Spice Girl que conta a história de Hazel Findlay, uma menina inglesa que está mudando a história da escalada feminina com suas escaladas audaciosas, e o filme North of The Sun (ganhador de mais de 04 prêmios em festivais, incluindo o Grand Prize em Banff), que relata a saga de dois noruegueses que passam o inverno em uma praia gelada do ártico surfando, fazendo snowboarding e chamando a atenção para nosso impacto no meio-ambiente. 

O Rio Mountain Festival 2014 também apresenta a 4ª edição do Concurso Fotográfico Montanhas do Mundo. Com prazo de inscrição até 16 de outubro, o concurso tem a montanha e/ou os esportes praticados na montanha como personagem central. Fotógrafos amadores e profissionais podem inscrever de três a cinco fotos em www.riomountainfestiva.com.br. Os jurados da Mostra irão escolher dois fotógrafos entre os inscritos para o público decidir o grande vencedor, que fará a exposição na edição do festival de 2015 .A programação completa e sinopses podem ser vistas em www.riomountainfestival.com.br. 

Serviço 

Rio Mountain Festival 2014
Data: 31 de outubro a 02 de novembro
Local: Cinema Estação Botafogo 1 (Rua Voluntários da Pátria, 88, Botafogo; Ao lado do metrô estação botafogo)
Website: www.riomountainfestival.com.br
Ingressos - R$ 24,00 (inteira) e R$ 12,00 (meia)
Passaporte com ingressos para as 6 sessões - R$ 90,00

Programação:

31 de outubro
. Exposição fotográfica “Patagônia”, de Edson Vandeira - a partir das 18h
. Lançamento do livro “O Brasil no Topo do Mundo”, de Waldemar Niclevicz, às 18h
. Filme convidado “Cerro Torre - A snowball's chance in hell"- sessão às 19h
. Mostra Competitiva - sessão às 21h

01 de novembro
. Mostra Competitiva - sessões às 19h e 21h
. Exposição fotográfica “Patagônia”, de Edson Vandeira

02 de novembro
. Mostra Banff - sessões às 19h e 21h
. Exposição fotográfica “Patagônia”, de Edson Vandeira

Acessos:






quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Curso de Emergência Pré Hospitalar para Montanhistas

Por Leandro do Carmo

Conquista da Via Mulheres Que Dizem Sim - Pedra da Gávea

Por Leandro do Carmo

Mensagem encaminhada para lista de e-mails da FEMERJ

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Caros amigos,

Acaba de ser terminada a conquista da via Mulheres Que Dizem Sim, situada na face sudeste da Pedra da Gávea. A via possui aproximadamente 600 metros de extensão, feitos em 13 enfiadas até um grande totem aos pés do imponente cume sul da montanha, de onde segue-se em vara-mato até o topo. Toda em proteção mista e com pouquíssimos lances em artificial, as "Mulheres" talvez sejam a maior via de escalada da cidade do Rio de Janeiro.

Basicamente, a via é dividida em duas partes por um grande platô onde bivacamos algumas vezes durante a conquista. A primeira parte da via (até o grande platô) possui bonitos lances em agarras e aderência que não devem passar de 5sup A0. Neste trecho existe uma grande laca horizontal com 15 metros de extensão (a qual apelidamos de "bota") toda protegida em móvel. Por si só, essa parte da via (sete esticões com proteção mista e boas colocações) já representa uma boa aventura.

Após o grande platô, na segunda parte da via, a parede fica mais vertical e as "Mulheres" mais exigentes: enfiadas de sétimo grau em lances de agarras, transpondo frisos, pequenos diedros, fendas e buracos que, além de propiciarem bonitos lances, permitem a colocação de proteção móvel.

O grau sugerido para via é 7º VIIb A0 E2 D4. As proteções fixas são em grampos de 1/2" e os artificiais em parafuso. Deve-se levar um jogo completo de camalots com os números 02 e 03 repetidos e um jogo de stoppers. Pode-se rapelar de qualquer parte da via com uma corda de 60 metros.

O croqui está disponível na croquiteca do Clube Excursionista Carioca. 

Por ficar praticamente voltada para o oceano, a escalada propicia um visual fantástico e a sensação de que se está fora da cidade. O acesso para a via é feito pela Estrada do Joá em São Conrado, em um terreno situado após a casa nº1000, para quem vem do bairro. Deve-se subir a trilha (aprox. 30 min.) em uma leve diagonal para a direita até a base da parede. 

Conquistadores: Cadu Spencer, Miguel Monteza, Alexandre Charão e Rafael Rossi. Apoio: Daniel d´Andrada. Centro Excursionista Carioca (CEC).

Abs e boas escaladas a todos,

Cadu Spencer

 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Costão de Itacoatiara - Paredão Uma Mão Lava a Outra

Por Leandro do Carmo

Costão de Itacoatiara - Paredão Uma Mão Lava a Outra


Local: Itacoatiara
Data: 30/09/2014 
Participantes: Leandro do Carmo, Marcos Lima e Stephanie Maia


Via Uma Mão Lava a OutraVia Uma mão lava a outra – 4ºsup V E2 D1 200m





DICAS: Algumas agarras ainda por quebrar; lacas soltas; treinar comunicação, guia não vê o participante; descida por trilha; segurança de corpo no final da via; a via mais forte dessa face; possui um lance no final mais exposto que o normal da via; no verão, chegar bem cedo, fica sombra até umas 10 horas.

Estava para repetir essa via há algum tempo. Havia feito ela com o Guilherme há uns dois anos e meio. Na verdade, nem lembrava muita coisa da via. Só me recordava da primeira enfiada, na qual considerei forte, se comparando com as outras dessa face. Abri a atividade no site do ClubeNiteroiense de Montanhismo e fiquei na espera de algum participante... Não demorou muito para que logo aparecesse uma companhia, acho que nem uma hora! A Stephanie me passou um e-mail perguntando sobre a via e se ela poderia ir. Ainda falei para ela: “Quem vai me dizer é você!”

Marcamos as 07:30 no gramado em frente ao Costão. Estava tudo certo. A previsão era de tempo nublado, sem chuva, perfeito para uma escalada. Alguns dias antes, o Marcos Lima me ligou perguntando se ele poderia ir também. Ele tinha acabado de concluir o curso básico com o Ian e estava na pilha de escalar. Pensei até em dizer que já estava lotada, pois não queria muito entrar em uma cordada de 3, mas sem o sol... a história é outra. Falei que estava tudo bem e avisei do horário. Combinamos de nos falar no domingo bem cedo, pois se chovesse, cancelaríamos.

O domingo amanheceu bom e nos encontramos por volta das 7:30 h em Itacoatiara. Fomos direto para a caminhada de aproximação. Descemos pela praia e seguimos no costão. Fomos paralelo à praia e começamos a subir na altura do grande platô de vegetação. Algumas pessoas começam a subir antes, sendo que, por onde passamos, é mais fácil. Encontramos muito lixo pelo caminho, vi que havia necessidade de um mutirão de limpeza no local. Mas essa fica para a próxima, nosso objetivo, pelo menos hoje, seria outro.

Via Uma Mão Lava a OutraNa base, nos arrumamos e combinamos algumas coisas, pois nas duas primeiras paradas perde-se o contato visual. Esse era o grande teste do Marcos, ainda brincamos que seria a hora para saber se gostava ou não de escalar!!! Comecei a subida com a segurança da Stephanie. Saí e costurei o primeiro grampo. Continuei subindo e aos poucos a parede foi ganhando verticalidade. Os lances são bons, bem protegidos e com agarras, umas melhores, outras nem tanto. O negócio é que é constante. Alguns lances, precisava parar e dar uma analisada melhor, demorando um pouco mais que o normal, mas fui tocando até chegar a primeira parada, a única dupla da via. Algumas nuvens ameaçavam encobrir o costão, mas o vento logo as dissipavam. Não estava aquela vista da praia, com água verde, quase transparente, que estamos acostumado a ver nos dias sol, mas as nuvens que encobriam parte da praia de Itacoatiara e o Morro das Andorinhas, foi um espetáculo a parte.

Montei a parada e gritei que já estava preso. Consegui ouvir o Marcos gritando OK. Tinha vento, mas não estava tão forte, deixando a comunicação tranquila. A Stephanie veio escalando e pensei nos lances que havia feito... Deve estar passando um perrengue!!! Mas ela conseguiu superá-los e depois de alguns minutos comecei a ver o capacete dela e não demorou muito até chegar onde eu estava. O Marcos veio logo em seguida e no mesmo ritmo, chegou onde estávamos. Pronto, primeira parte da missão estava completa! A Stephanie ainda comentou que se terminasse ali, estaria satisfeita. Mas eu não!!!! Missão cumprida, é missão toda cumprida!!!

Via Uma Mão Lava a OutraLogo tratei de me preparar para a próxima enfiada. Segundo o croqui, o crux ficava entre o primeiro e o segundo grampo após a parada, numa pequena diagonal para a esquerda. Ali eu lembrava bem. Costurei o primeiro grampo, subi um pouco e abri bem a perna para a esquerda, num movimento de tesoura, mas bem aberta mesmo, o suficiente para dar equilíbrio e continuar até o segundo grampo. Dali fui seguindo reto, num caminho bem óbvio. Vi um grampo e pensei que talvez dessa para chegar, dei uma esticada, mas não deu. Quando dei uma afrouxada na corda, ela enroscou num grampo bem abaixo, fora do meu alcance de visão, dificultando a minha subida. Voltei, desescalando até o grampo de baixo e montei a parada. Tive que fazer um pouco de força puxando a corda na hora da segurança da Stephanie, mas consegui traze-la. Isso cansou um pouco. O Marcos veio logo em seguida e nos reunimos na parada.

Demos uma ajeitada nas cordas e saí para terceira enfiada. A parede perdeu verticalidade e os lances foram ficando mais fáceis. Tem um pedaço em que começa-se a escalar sem ver o próximo grampo, mais sem muita dificuldade. Resolvi montar a parada no penúltimo grampo da via. Não tinha certeza se teria corda o suficiente para chegar até ao próximo.

Quando a Stephanie chegou, um pouco cansada, avisei que mais uns 20 metros e estaríamos no cume. Já dava até para ouvir algumas pessoas conversando lá em cima. O Marcos chegou logo em seguida. Como já estávamos no final. Não saí logo. Ajeitamos a corda com mais calma. Avisei que daria segurança de corpo no final da via e comecei a escalar. Costurei o último grampo e fui até cume do Costão. Lá, passei uma fita num arbusto, só como backup e mandei a Stephanie subir. Ela veio e em seguida o Marcos.

Para o teste do Marcos, até foi bom. Bom não... Foi ótimo!!!! Já começou com chave de ouro. Nesse ritmo, já, já, vais estar guiando. E a Stephanie acostumada com o Córrego dos Colibris... Enfim, uma escalada mais completa!!!!

Valeu pessoal, até a próxima.


Via Uma Mão Lava a Outra

Via Uma Mão Lava a Outra

Via Uma Mão Lava a Outra

Via Uma Mão Lava a Outra

Via Uma Mão Lava a Outra

Via Uma Mão Lava a Outra

Via Uma Mão Lava a Outra

Via Uma Mão Lava a Outra



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Escalada na Via Paredão Mabelle Reis - Córrego dos Colibris

Por Leandro do Carmo

Escalada na Via Paredão Mabelle Reis - Córrego dos Colibris

Local: Córrego dos Colibris / Parque Estadual da Serra da Tiririca
Data: 31/08/2014
Participantes: Leandro do Carmo e Stephanie Maia



Via Paredão Mabelle Reis – 4º IVsup E2 D1 - 140m

Dicas: Para acessar a base da via, seguir a trilha do Córrego dos Colibris, quando chegar a uma cisterna de cimento, seguir para a direita, depois virar para a esquerda. Seguir reto até uma grande árvore a sua esquerda, após seguir para a esquerda pegando um leito de seco de um córrego. Em um determinado ponto verá a parede a sua direita. Ali fica a base da Via Paredão Fogo do Inferno, seguindo adiante, chegará a uma grande árvore, com o tronco oco. Virar 90º a direita até chegar a parede. Na base, tem um diedro com vegetação. O começo da via é bem vertical e dá para ver facilmente os grampos. Rapel obrigatório pela própria via. Sem dúvida a melhor via do setor.

Relato

Última via do setor do Córrego dos Colibris que faltava para eu para escalar. Com essa, finalizaria o projeto com a Stephanie. Pela descrição da via no guia antigo de Itacoatiara, do Léo Nobre, essa era a mais forte do setor - 4º IVsup E2 D1 - 140m. Mas não foi por esse motivo que deixamo-la por último. O fato é que começamos pela ordem da direita para esquerda, fazendo a Estela Vulcanis primeiro.

Via Mabele Reis
Como o sábado foi nublado, não precisaríamos sair cedo afinal de contas achávamos que não daria sol no dia seguinte. Assim marcamos as 08:30 h da manhã. Parei ainda na padaria para tomar um café. Mas não perdemos muito tempo e logo estávamos na entrada da trilha. Como da outra vez, nos arrumamos ali e seguimos para a base da via. Não tinha muito informação de onde era base. Quando fiz a Fogo do Inferno, vi a linha de grampos na parede e tirei como referência uma grande árvore na mata. Entrei na trilha e após a cisterna de cimento e a grande figueira, peguei a esquerda um leito de rio seco e fui subindo. Passei pela base da via Paredão Fogo do Inferno e cheguei numa grande árvore, que deveria ser a que tinha pego como referência. Virei 90º a direita e cheguei na parede. Dali foi fácil ver os grampos. Uma base limpa. Muito mais fácil de achar do que eu estava imaginando.

O começo é bem vertical. A saída é que tinha um pouco de líquens, o que a deixou um pouco escorregadia. Tive que ir com bastante cuidado, analisando bem os movimentos. Costurado o primeiro grampo, segui subindo sem maiores problemas. Mais acima os lances ficam bem verticais, quase uns 90º. Boas agarras, mas que num primeiro momento me deixaram receoso, pois pareciam que eram umas pedras coladas na parede e que poderiam soltar a qualquer momento... Mas depois que peguei confiança, ficou mais fácil...

Passado o crux da via, fiz a parada na primeira dupla de grampos, a uns 25 metros. A Stephanie veio logo em seguida. Até que enfim um via boa nesse setor, comentamos... Uma via limpa, sem vegetação... Achávamos que não fosse fazer sol, inclusive, a previsão era de chuva para a parte da tarde. Estávamos enganados... O sol veio com força e ali já não tinha mais sombra. Já saí para ganhar tempo, afinal de contas qualquer minuto a mais no sol faz a diferença. A segunda enfiada foi tranquila, alguns pontos um pouquinho sujos, mas sem problemas. Montei a parada novamente numa dupla de grampos. A Stephanie veio em seguida. Na parada, aproveitamos para beber uma água, o calor estava forte! Ela aproveitou para medir a inclinação da parede naquele ponto, na qual registrou 54º.

Via Mabele Reis
Saí para a terceira enfiada. Fui subindo e percebi que os lances foram ficando um pouco mais expostos que nas duas primeiras envidadas. Para melhorar a situação, as agarras foram ficando muito mais quebradiças. Tive que escolhê-las com mais precisão. Não estava com a menor vontade de tomar uma vaca... Fui subindo até um lance mais exposto que o normal. Procurei ainda por algum grampo escondido e nada. E para piorar, uma grande laca oca, na posição que eu estava, era obrigatório passar. Procurei a melhor agarra. Quando pus força , ela quebrou... Se a melhor era essa... Tudo para testar o psicológico!!! Quando olhei para baixo, tive certeza que o psicológico estava em dia. Dei uma pausa e respirei fundo e toquei pra cima.

Cheguei no grampo e adiantei para não perder mais tempo. Subi mais um pouco e montei a terceira parada. Avise a Stephanie para subir com cuidado ao passar por aquela laca. Ela veio subindo e parou algumas vezes para fotografar. Na parada, dava para ver o último grampo um pouco mais acima. O calor já estava incomodando. Resolvemos descer dali, não valia a pena ter que subir mais um lance só para chegar ao final da via. Mas antes da descida, mais algumas fotos e mais uma medição da inclinação, que estava na casa dos 49º, se não me engano...

Começamos a rapelar. Ao todo foram 5 rapeis até a base. Quando terminei o último rapel, vi como é bom ficar entre as árvores... Uma brisa começou a soprar e refrescou ainda mais o ambiente. Aproveitei para fazer algumas fotos da base e de algumas referências no caminho. Descemos a trilha já pensando no caldo de cana gelado da volta...

Até a próxima!!!

Via Mabele Reis
Leandro na primeira enfiada

Via Mabele Reis
Na primeira enfiada

Via Mabele Reis
Blocos que identificam a base da via

Via Mabele Reis
Montando a segunda parada


Via Mabele Reis
Árvore na trilha , chegando nela, basta dobrar 90° para a direita e subir que chegará à base da via