quinta-feira, 16 de maio de 2024

2ª Regata Partiu Verão

Por Leandro do Carmo

2ª Regata Partiu Verão - Rio das Ostras

Dia: 16/12/2023
Local: Rio das Ostras - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e Carlos

Relato

Infelizmente não tenho fotos, mas essa foi uma grande aventura e merece deixar o registro, pois foi a primeira vez que saí para velejar fora da enseada de Charitas e São Francisco.

Já sabia que teria essa regata em Rio das Ostras e a Denise, que também faz parte do PREVELA, me passou um contato de um amigo, o Carlos de Barra de São João, pois talvez ele arrumasse um barco para que eu pudesse participar da regata. No início de dezembro, eles vieram ao evento do PREVELA e seria uma forma de retribuir a visita. Nos falamos pelo telefone e ele ficou de ver se conseguiria. Assim que ele me confirmou que conseguiu o barco, combinamos os detalhes.

No sábado de manhã, estava lá na praia do Centro, conforme combinado. Ele me mostrou o barco que usaria e ficamos aguardando a chegada do resto do material. Mas a pessoa que iria trazer o material acabou esquecendo e tivemos que ir em Barra de São João. Fui com o Carlos até a Escola de Vela e pegamos o que faltava, retornando novamente até a praia, onde montamos o barco e fizemos os ajustes que davam.

Assim como o vento, osol também estava forte. Procurava sempre um lugar a sombra. Aproveitei para tomar uma água e comer algumas frutas disponibilizadas pela organização do evento. Depois do briefing mostrando o percurso e outros detalhes da regata. A primeira regata do dia foi a de Optimist. Após o término, já começamos a nos preparar para ir para a água.

Eu e o Carlos colocamos o dingue na água e aproveitamos para nos ajustar ao vento forte e o mar bem mexido. Demos alguns bordos já próximos a linha de largada com um vento bem forte.Assim que deu a largada cruzamos a linha de largada, dando uma cambada para seguir em um través folgado saímos com um través folgado. Já próximos de montar a primeira boia, o vento deu uma apertada e na hora de cambar, uma das alças que prende o traveller quebrou. Por pouco o barco não tombou. Com força, consegui recolher a escota, corrigindo o rumo. Mas não foi fácil, como a escota estava presa direta na retranca, para eu manter a vela caçada era necessário fazer uma enorme força. O Carlos teve que me ajudar a caçar a vela várias vezes, principalmente nas rajadas.

Com muita dificuldade, completamos a primeira perna do circuito e, partindo para a segunda, percebi que o vento havia aumentado. Só que nesse través folgado, já com a mão doendo de tanto fazer força no cabo da escota, coloquei no mordedor, assim me aliviaria um pouco. Só que numa rajada mais forte, o barco balançou demais e virou. Rapidamente consegui coloca-lo novamente em posição de navegação, mas não foi possível continuar. Fomos devagar para a areia e demos por encerrada nossa participação na regata. Desmontamos todo o material e aguardamos a lancha, que nos rebocou até a praia, ao lado do Iate Clube Rio das Ostras.

Uma grande experiência para quem nunca havia velejado fora da enseada de Charitas e São Francisco.







terça-feira, 14 de maio de 2024

Pedal em Rio das Ostras - Itapebussus

Por Leandro do Carmo

Pedal em Rio das Ostras - Itapebussus

Dia: 15/12/2023
Local: Rio das Ostras
Participantes: Leandro do Carmo



Relato

Aprendida a lição do dia anterior, saí mais cedo de casa para não fritar no sol quente. Pouco adiantou, pois o calor estava forte. Saí com o objetivo de chegar até a praia de Itapebussus. Já no caminho, o sol foi dando o cartão de visitas. Fui pela ciclovia, que segue paralela a via auxiliar. Já próximo a entrada, que está em obras para a duplicação da estrada, fiquei procurando a entrada. Como estava tudo diferente, demorei um pouco para achar. Mais a frente, consegui localizar a entrada e desci perto de um monte de terra. Logo no início, onde tem alguma sombra, percebi uma quantidade grande de lixo.

Segui andando, agora sem nenhuma sombra. Fui alternando com terra batida e trechos com areia, o que dificultava um pouco o avanço. O local é bem bonito e fui lembrando da última vez que tive por lá, fazendo a travessia Itapebussus x Mar do Norte. Dei uma parada numa sombra que tinha já próximo à praia, aproveitando que estava empurrando a bicicleta num trecho de areia. Voltei a pedalar e logo estava de frente para a praia. Poucas pessoas estavam ali. Ao fundo, em direção à Costa Azul, algumas pessoas caminhavam. Fiquei ali alguns minutos e voltei, fazendo o mesmo caminho da ida, por vezes vendo as montanhas bem ao fundo.

Já na ciclovia, voltei procurando um local para comprar algo para beber. Parei na primeira padaria que encontrei e comprei um isotônico que desceu maravilhosamente bem. Daí, foi continuar pedalando até chegar em casa.








quinta-feira, 9 de maio de 2024

Pedal em Rio das Ostras

Por Leandro do Carmo

Pedal em Rio das Ostras

Dia: 14/12/2023
Local: Rio das Ostras
Participantes: Leandro do Carmo

Relato

Aproveitei minha ida à Rio das Ostras para uma pedal rápido. O calor estava fortíssimo e acabei saindo tarde de casa o que não foi bom. Peguei a Orla de Costa Azul, seguindo em direção à Praia da Joana. Entrei numa porteira e fui até uma área no alto de um morro, logo após a Praia Virgem, onde parei para fazer algumas fotos.  O visual é bem bonito. Dali segui passando pela Praia da Joana, e segui até o canal, atravessando a Ponte Velha, indo até a Boca da Barra, de onde segui até o centro. Parei numa padaria para tomar um isotônico e recarregar as baterias para voltar debaixo desse sol forte.






quarta-feira, 8 de maio de 2024

Regata Cavalo Marinho

Por Leandro do Carmo

Regata Cavalo Marinho

Dia: 12/11/2023
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, João do Carmo e Alice do Carmo

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Arquivos da Regata


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Relato

Era um final de semana de sol e calor, bem diferente da última regata. Assim que cheguei ao PREVELA, por volta das 10 horas, o vento já estava bem forte. Colocamos os barcos já próximo a água e debaixo de um sol forte fomos arrumando tudo. Aos poucos a praia foi enchendo. Em pouco tempo, tudo estava pronto. Isaías e Carol e o Marcelo foram mais cedo para o Praia Clube São Francisco, mas eu fiquei esperando o João e Alice chegarem. Peguei uma cadeira e sentei à sombra para esperar o tempo passar.

Meu pai trouxe João e Alice por volta das 11h 30 min. Ajustamos tudo e dei a última conferida no barco para ver se estava tudo certo. Guardei tudo e fechei o container. Levamos o barco para a água e zarpamos, deixando a lotada praia de Charitas para trás. Assim que passamos a altura dos barcos apontamos o rumo para o Praia Clube São Francisco e numa empopada, seguimos num velejo bem gostoso. Ali já quis logo ir timoneando e claro, deixei. Fomos conversando sobre vários assuntos relacionados ao mar.

Rapidamente chegamos ao PCSF e entrei de primeira no canal, atracando sem problemas. Lembrei da primeira vez... Lá, procurei uma sombra para ficar e as crianças ficaram brincando. Já estava quase na hora e no aviso, seguimos para o barco e começamos a nos arrumar. Colocamos os coletes e saímos faltando uns 20 minutos para o início da regata. Ficamos dando uns bordos no forte vento, já treinando para a largada.

Quando tocou o sinal de que faltavam 5 minutos, tratei de ficar perto da boia, para tentar largar melhor. João ajudou a controlar o tempo ficou vigiando a sinalização das bandeiras. No sinal de 1 minuto, dei um bordo e calculei o tempo para voltar. Quando tocou o sinal da largada, já estava bem próximo e dessa vez consegui largar relativamente bem. Seguimos no contravento. Fui na cola do barco de Isaías e Carol. Alguns seguiram por um caminho diferente. Estávamos rumo a boia de Jurujuba, seguindo-a com a proa apontada para ela.

O vento estava bem forte e ainda tenho dificuldade em velejar no contravento, mas seguindo as dicas do Mestre Marcelinho, conseguimos um ótimo desempenho. Cacei bem a vela e foi preciso a ajuda das crianças para ajudar a escorar. Uma diversão com o barco bem adernado. Aos poucos fomos chegando e montamos a boia, deixando-a a bombordo, na terceira posição. Achei que essa perna seria mais fácil, mas me enganei. Velejamos num través bem forte, cortando as marolas de que começaram a jogar bastante água dentro do barco. Foi preciso tirar água por algumas vezes.

As crianças já estavam ficando cansadas, pois elas estavam fazendo força para ajudar. Mas como estávamos em terceiro, isso deixavam-nas animadas. Era a oportunidade que tínhamos de chegar entre os três primeiros, uma meta que tinha traçado lá no começo. Em um determinado momento, após passar uma marola maior, o barco embicou para baixo e uma outra levou muita água para dentro, chegou até cobrir meu pé. Tivemos que montar uma força tarefa para retirar a água. Seguimos forte e em pouco tempo montamos a segunda boia. Mas não foi fácil. Assim que deixamo-na à bombordo, perdi o controle e o barco deu uma balançada, adernando forte. Nessa hora o João se molhou bastante, mas consegui estabilizar o barco e seguimos numa empopada rumo ao PCSF. Com uma navegação mais tranquila, deu tempo para descansar. Que grande aventura estávamos vivendo.

Bebemos água e seguimos velejando. Já próximos a boia, nos preparamos para voltar à boia anterior e seguir no percurso. Passamos e fui rumo a Praia de São Francisco, para tentar tornar o velejo mais tranquilo e deu certo. Já estávamos consolidados em terceiro e se tudo desse certo, manteríamos a posição até o final. De longe, vi um barco emborcado e o Marcelinho próximo com o bote de apoio. Com certeza viraram na mesma posição na qual havíamos tido problemas. Seguimos num contravento e logo montamos a boia novamente e nos preparamos para a última perna da regata.

O vento amainou e novamente numa empopada tranquila seguimos, até cruzarmos a linha de chegada em terceiro lugar. Entramos novamente no canal do PCSF e atracamos para descansar dessa aventura. Fizemos um lanche e ainda aproveitamos um churrasco feito pelos participantes do clube na regata.

Dali, seguimos para o PREVELA já com um vento bem fraco, aproveitando um pôr-do-sol bem bonito.

Regata






quinta-feira, 25 de abril de 2024

Conquista no Tibau

Por Leandro do Carmo

Conquista no Tibau

Dia: 11/11/2023
Local: Tibau
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos



Relato

Manhã de forte calor. Era dia de voltar ao Tibau para continuar as conquistas que tinha por lá. Chegamos cedo e aproveitei para dar uma explorada com o Luis e leva-lo nos projetos antigos que havia iniciado com o Ary. Deixamos as pesadas mochilas na base e iniciamos a caminhada, reabrindo o caminho. Seguimos até a extrema esquerda, de quem olha para a parede.

Demos continuidade ao projeto que havia iniciado com o Ary e o Ivison, onde tem a grande jaqueira caída. O Zé Gabriel aproveitou a corda fixa que deixaram lá na última investida e subiu, colocando algumas chapeletas. Nem acreditei que ele estava conseguindo ficar lá naquele sol forte, já estava difícil para mim na sombra... Por volta das 11h 30min, depois que o Zé Gabriel desceu, nem quis continuar. Aproveitei para arrumar as coisas e ir embora. O pessoal ainda ficou por lá.






terça-feira, 23 de abril de 2024

Remada em Charitas com Sudoeste

Por Leandro do Carmo

Remada em Charitas com Sudoeste

Dia: 04/11/2023
Local: Charitas
Participantes: Leandro do Carmo



Relato

Um dia de aprendizado. Poucos gostam, mas superar as adversidades num ambiente relativamente controlado é importante para não ser pego de surpresa. O tempo ao longo da semana não estava muito bom e sabia que iria piorar no sábado, com a entrada de uma frente fria ao longo da manhã. Previsão de entrar um vento sudoeste. Acordei cedo, já com uma garoa fina e segui para Charitas.

Não chovia em Charitas, mas o vento já estava forte. Coloquei o caiaque na água e comecei a remar. Rumei em direção à Praia do Morcego, com o vento batendo na lateral esquerda do caiaque com força. Não estava fácil remar, principalmente nas rajadas. Já próximo de Jurujuba, o vento aumentou e só foi diminuir quando entrei no quebramar da praia do Morcego. Ali, estava mais abrigado do vento. Fiquei lá durante um tempo. O vento amainou e aproveitei para seguir caminho de volta.

Mais a frente, o vento voltou a apertar e foi duro chegar ao lado do catamarã. Uma boa remada em condições desfavoráveis.








quinta-feira, 18 de abril de 2024

Julietti no Morro das Andorinhas

Por Leandro do Carmo

Julietti no Morro das Andorinhas

Dia: 28/10/2023
Local: Morro das Andorinhas / Itaipu
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos



Relato

Mais um dia de atividade da Julietti. Era do Projeto Ecotur Sem Barreiras, um projeto da Neltur, em parceria com o Clube Niteroiense de Montanhismo.

Chegamos cedo na entrada da trilha, onde aguardamos o PCD. Aos poucos todos foram chegado e logo estávamos prontos, já subindo o trecho inicial, que por sinal é bem íngreme e requer um pouco de força. Devagar vencemos esse primeiro trecho. A partir daí, a subida perde um pouco de inclinação, mas em alguns pontos, também fica difícil, pois além do aumento da inclinação, tem o piso que, por conta da terra e cascalho, fica bem escorregadio.

Fomos subindo e logo passamos pelo pórtico e mais alguns minutos, passávamos da entrada para o Mirante de Itaipú, que deixamos para conhecer na volta. Seguimos direto para o Mirante de Itacoatiara, que sem dúvida, é uma das vistas mais bonitas de Niterói. Ficamos ali durante um bom tempo e de lá seguimos para a nossa próxima parada.

O dia estava bem quente, mas corria uma leve brisa que ajudava. Voltamos andando e entramos no caminho para o mirante, onde fizemos mais uma parada. Aproveitei para fazer um lanche e contemplar a vista fantástica.

Era hora de ir embora... A volta foi tranquila, bem mais fácil que ida, pois foi só descida. Já ao final, com o dever cumprido, finalizamos mais um grande dia. Uma enorme satisfação de poder ajudar nesse projeto!

Julietti - Montanha Para Todos

Julietti - Montanha Para Todos

Julietti - Montanha Para Todos

Julietti - Montanha Para Todos


Julietti - Montanha Para Todos

Julietti - Montanha Para Todos



terça-feira, 16 de abril de 2024

Regata Mestre Inácio

Por Leandro do Carmo

Regata Mestre Inácio

Dia: 21/10/2023
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo e João do Carmo







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Arquivos da Regata



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Relato

Chegou o dia da Regata Mestre Inácio, mais uma regata do ranking interno da Flotilha Ventania do Praia Clube São Francisco. Com essa, ficarão faltando apenas duas para fecharmos o ano. Dessa vez, optei por trocar de barco, aposentando o Terral. O Terral é o barco mais pesado do PREVELA e para piorar, entra uma enorme quantidade de água. Aproveitando que o Pepe pegou outro barco, eu e o João usaremos o 03.

Cheguei por volta das 9h30min para arrumar tudo. O João viria depois, assim não precisaria ficar esperando tanto. A Alice, se recuperando de uma pneumonia, não poderá participar dessa. O dia estava nublado, mas estava firme. Saímos do PREVELA por volta das 12h e seguimos para o PCSF, onde chegamos sem dificuldades. Atracamos os barcos no cais e desembarcamos para esperarmos a hora da regata. O PREVELA participou com 4 barcos.

Foi dando a hora e aos poucos fomos para a água. Deu o primeiro sinal da largada e já ficamos atento. O segundo foi dado e assim que a largada foi autorizada o João avisou e seguimos cruzando a linha, rumando direto para a boia de perigo isolado de Jurujuba. Cada um foi fazendo um percurso, eu e João fomos seguindo o Isaías de longe. Pegamos bastante velocidade e parecia que estávamos a frente dos outros barcos. O Marcelo passou com o bote de apoio dando algumas dicas. Assim que montamos a boia, segui rumo a boia da Praia das Flechas. Cada um foi procurando o melhor percurso. Optamos por seguir um rumo direto. Decisão acertada. Se estávamos atrás de alguém, conseguimos tirar a diferença e até passar alguns.

Quando estávamos nos aproximando do local da boia da Praia das Flechas, percebi que ela não estava lá. O Marcelo que estava no bote de apoio e nos avisou. A boia de aviso de perigo isolado foi retirada e em cima da laje ficou uma marcação, mas já estava bem em cima, se tivéssemos nos aproximado, poderíamos ter problemas com as ondas. Para resolver o problema, o bote de apoio serviu de boia, e contornamos o bote para seguir num contravento. Como ainda não consigo velejar bem num contravento, acabei perdendo posições e não foi fácil chegar na altura da Estrada Fróes.

Dali, seguimos rumo ao Praia Clube São Francisco. O vento amainou, mas conseguimos chegar, cruzando a linha de chegada em quinto lugar. Na volta, ainda fomos curtindo um bom vento até o PREVELA. Um ótimo dia!

quinta-feira, 11 de abril de 2024

12º Encontro dos Amigos da Canoagem

Por Leandro do Carmo

12º Encontro dos Amigos da Canoagem

Dia: 30/09/2023
Local: Itaocara
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos




Vídeo

Vídeo de Drone


Relato

Estava de volta ao rio Paraíba do Sul e mais uma vez participando de um dos maiores eventos de canoagem do estado, quiçá do Brasil. Ter a oportunidade de remar o trecho do evento é um privilégio e não poderia desperdiçar a oportunidade.

Fui para Itaocara no ônibus da noite de quinta-feira, após o trabalho, na companhia do Jefferson. Dormi

Na noite de sexta para sábado, ficaríamos hospedados na Pousada 20V e fiquei aguardando meu pai, meu tio e meu filho chegarem de viagem. Eles sairiam de Niterói, na parte da tarde. Já no final do dia, aproveitamos para arrumar algumas coisas e separar o equipamento para o dia seguinte. Assim que todos chegaram, pudemos descansar e nos preparar. Ainda aguardava o Victor, que chegaria no ônibus da madrugada. Passei para ele os detalhes e só fui saber que tinha dado tudo certo, na manhã de sábado.

O sábado amanheceu nublado, mas o tempo estava firme, melhor do que o sol escaldante que havia aparecido nos dias anteriores. O rio Paraíba estava claro, com nível baixo, sendo normal para a época. Melhores condições, impossível. Como havia deixado tudo pronto na noite anterior, não tinha muita coisa para arrumar. A dona do hotel informou o quarto onde o Victor estava dormindo e o chamei, avisando que já iríamos tomar o café da manhã.

Pegamos o caminho até Porto Marinho ainda bem cedo, demos uma passada rápida onde a festa iria acontecer e de lá, seguimos para o Porto do Tuta, na Fazenda Paulo Gama, local do início da remada. Fomos um dos primeiros a chegar. Aos poucos, as pessoas foram chegando e o gramado ficou tomado de carros, caiaques e pessoas. Na hora da abertura, quando o Jefferson e o Pedro Oliva foram falar, contei, por alto, 121 canoístas reunidos. Um excelente número, o que mostra a qualidade do evento.

O tempo foi passando e foi hora de fazer o que mais queríamos: ir para a água. Nos arrumamos e levei o caiaque para a margem do rio e de lá comecei a dar as primeiras remadas. Estava bem à vontade e segui remando junto com as dezenas de canoístas. O dia estava bem agradável, o que deixava a remada bem fluída.

Rapidamente chegamos à corredeira do Urubu, o ponto alto do evento. Subi pela margem da direita, com o intuito de filmar algumas descidas com o drone. Aos poucos todos foram descendo e consegui capturar algumas imagens bem bonitas. Depois que a maioria desceu, rendendo boas linhas e também boas capotadas, foi hora de me preparar e enfrentar a corredeira. Arrumei as coisas e já dentro do caiaque vi que faltavam poucas pessoas. Ainda esperamos um pouco, pois tinha uma menina que estava esperando, mas para não atrasar a descida e obedecer ao chamado de que estava esperando, começamos a descer.

O Victor foi à frente e desceu sem nenhum problema. Desci logo em seguida. Nas primeiras remadas já me veio a lembrança do ano passado quando virei e tive um grande trabalho de tirar a água do caiaque. Dessa vez tinha que dá tudo certo. E deu! Desci seguindo a linha do fluxo de água mais forte. Venci o primeiro degrau e mais abaixo uma enorme onda. Em poucos segundos estava já ao final da corredeira comemorando a descida. Foi um alívio ter conseguido. Segui descendo e por conta do nível do rio, deu para tentar surfar uma onda em um refluxo.

Em pouco tempo chegamos ao Porto Marinho. Arrumamos os barcos e almoçamos um bom churrasco, antes de curtir o show da banda Beija Flor Noturno, que já acompanha o evento há anos. Aí foi seguir de volta à pousada e descansar, já pensando no próximo ano...











terça-feira, 9 de abril de 2024

Escalada no Tibau

Por Leandro do Carmo

Escalada no Tibau

Dia: 23/09/2023
Local: Tibau - Piratininga
Participantes: Leandro do Carmo e Diversos



Relato

Um mês após continuar uma conquista no Tibau, estava lá de volta. Agora já com mais vias conquistadas e setor batizado. Era hora de conferir o acesso, vias e graduações.

Era uma atividade do Clube Niteroiense de Montanhismo, que abri em conjunto com o Luis Avelar. Dia de calor, mas como nessa época do ano fica sombra na base e em parte das vias, nos encontramos as 12h, já próximos à entrada da trilha. Estacionamos os carros e seguimos pela rua, virando à direita e subindo uma estradinha de chão, até entrar no caminho das jaqueiras. Subimos por ela até o final, onde dobramos à direita, pegando a picada que nos leva até a base das vias.

Demos uma conferida nas opções e nas novidades e acabei fazendo cordada com o Higor. Como são vias curtas, tínhamos a opção de fazer várias. Iniciamos pela Segue o Velhinho e depois fizemos a Speedrun, todas com o crux em IV grau. As vias seguem bem constantes e bem protegidas. O visual é fantástico. Saímos dali e fomos para a Metamorfose, com uma saída forte e bem vertical, com um crux de VI. Olhando o lado esquerdo da base, parece que há vários cristais, mas chegando bem perto, nota-se que são uma espécie de teia, bem interessante. A via é dura, porém curta. É uma saída com pequenas agarras, onde domina-se um batente acima. Poucas passadas para passar o crux.

Depois, emendamos na Velório de Urubu, que fica à esquerda da Metamorfose, subindo por um trecho curto, porém instável. A via tem uma saída leve, entre a vegetação e logo acima, tem um degrau que é facilmente vencido. Dali, pega-se o crux numa passada para a esquerda e segue até a dupla, onde dá para montar o rapel.

O calor estava forte e fui para a última via, a Inonimável. Um 3º grau bem tranquilo, à esquerda da Segue o Velhinho. Subi rápido, sem muitos problemas e ainda pude acompanhar as outras cordadas de perto. O Luis aproveitou para fazer algumas imagens com o drone. Já na base, resolvi ir embora, ainda estava bem quente. Alguns ficaram e escalaram um pouco mais. Uma excelente tarde nesse novo setor que tem um potencial incrível!






quarta-feira, 3 de abril de 2024

Regata Aniversário ICB

Por Leandro do Carmo

Regata Aniversário ICB

Dia: 16/09/2023
Local: Niterói - RJ
Participantes: Leandro do Carmo, João do Carmo e Anita








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Arquivos da Regata


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Relato

Essa regata estava marcada para o dia 09/09/2023, mas foi transferida para o dia 16/09. Combinamos de nos encontrar as 9h no PREVELA para poder arrumar os barcos. Depois de já ter participado de algumas regatas, não via mais problemas em montar o dingue. Descemos os barcos já deixamos tudo pronto para sairmos. Aproveitamos para fazer a inscrição na regata. O dia estava firme, apesar de não estar aquele sol forte. Foi dando a hora e colocamos os barcos na água, seguindo em direção ao Praia Clube São Francisco.

Saímos do PREVELA num vento razoável. Fomos numa boa empopada até atracarmos no cais do PCSF. Nem demoramos muito e já voltamos para a água. Tinha muito barco e de diversas classes. A regata seria do tipo “barla-sota”, que consiste de duas boias alinhadas na direção do vento, além de uma boia de largada. A largada ocorre em uma linha imaginária situada entre a boia de largada e o barco da comissão de regatas. Cada trecho a ser percorrido entre duas boias é chamado de perna. O barla-sota possui apenas pernas de contra-vento e de empopado.

Como já havia participado de uma regata com esse tipo de percurso no mês passado, ficou bem mais claro para mim o que fazer. Mas entre saber o que fazer e executar, o caminho é longo! De qualquer forma, ficamos dando uns bordos próximos ao barco da comissão de regata e, novamente, me enrolei na largada. Era muito barco e não estava muito à vontade de ficar lá no meio deles. Largamos um pouco depois, o que já nos deixou na desvantagem.

Seguimos na primeira perna em contravento. Com muita dificuldade chegamos e montamos a boia e de lá voltamos na empopada. Montamos novamente a boia em frente ao ICB seguimos na última perna de contravento. Essa segunda perna acabou sendo melhor que a primeira. Não sabia em qual posição estava, mas seguimos despreocupados. Muitos barcos cruzando a raia e acabei sendo atrapalhado na hora de montar a última boia. Perdi um pouco de tempo, mas nada que atrapalhasse muito. Dali, seguimos para a última perna, cruzando a linha de chegada sem muita emoção.

Assim que terminamos, voltamos direto para o PREVELA, novamente num contravento. Aproveitando para fazer um percurso maior e ganhar altura. De volta ao PREVELA, foi organizar o material e tentar contabilizar a posição. Um ótimo dia de aprendizado.







terça-feira, 26 de março de 2024

Parque Estadual Dos Três Picos - Dois Bicos

Dia: 09/03/2024

Local: Parque Estadual Dos Três Picos
Participantes: Leonardo Carmo e Marina Fernandes

Relato da Trilha Dois Bicos


Durante a semana estávamos pensando qual montanha iríamos subir no final de semana. A semana estava chuvosa e a previsão não era das melhores, mas estava dando uma janela sem chuva na parte da manhã até o início da tarde. Depois de analisar todas as variantes, resolvemos ir para Dois Bicos. 

Aquela região é simplesmente encantadora. Não me canso de ir lá. A Marina não conhecia e logo quando chegou ficou encantada e não queria mais sair de lá 😂.

Depois de tudo arrumado, partimos no sábado bem cedo. A ideia era começar a andar por volta das 8h e dar uma mergulho na cachoeira dos Frades antes da chuva.

E assim fizemos. Chegamos no Vale dos Frades um pouco antes do previsto. Deixamos o "Malvadão" em frente à antiga Delegacia. Optei por deixar ali. Assim a gente aproveitaria mais a caminhada visto que a trilha pra Dois Bicos não é longa.

A trilha, partindo da antiga delegacia tem aproximadamente 8 km ida e volta. Uma atividade pra metade de um dia, somente a trilha, andando num ritmo leve, contemplando todo aquele visual.

Começamos a nossa caminhada e logo na primeira porteira fomos recebidos por uns cachorros. Um deles não tinha uma perna, mas mesmo assim foi nos acompanhando até um certo trecho. Depois eles resolveram voltar e seguimos sozinhos.

O dia estava super agradável. Tempo nublado e sem sol. Fomos avançando e pulando as porteiras. Não tinha ninguém na trilha. Estávamos bem à vontade na atividade. Antes de chegarmos no trecho de pasto, vimos 3 escaladores indo pra base. Acho que eles estavam indo pra via "Castelo de Cartas". No trecho de pasto a gente agradeceu por estar nublado. Ali em época de calor é brabo. 

Continuamos subindo e entramos no trecho de vegetação fechada. A cada passo a gente ia torcendo pro tempo não fechar, só que não teve jeito. O tempo fechou bastante. Não dava pra ver quase nada, mas nada que tirasse a beleza do lugar. 

Ficamos no cume por uns 40 minutos e depois que a Marina se comunicou com os Deuses da natureza, o tempo deu uma clareada, mas fechou logo em seguida. Foi o suficiente pra gente curtir um pouco o visual. Depois de umas fotos e lanche, começamos a descer.

Na parte do pasto, a Marina resolveu descer descalça feito uma cabrita 😁. Terminando o pasto, voltamos pra "estradinha". Descemos bem tranquilos prestando atenção em cada detalhe possível. Quando chegamos na bela araucária, a Marina resolveu subir num bloco de pedra e dar uma relaxada. Eu aproveitei e embarquei nessa também. O clima estava tão gostoso que caímos no somo. Só acordamos quando o sol deu as caras e começou a sapecar o couro. Acho que ele só apareceu pra acordar a gente 😎. Ali ficamos ainda mais um pouco apreciando o lindo Vale das Sebastianas.

Depois da soneca, continuamos a descer e logo chegamos no "Malvadão". Fomos lá na fazenda, final do Vale, pra ver como estavam as coisas. De lá, voltamos e fomos direto pra cachoeira dos Frades. Afinal, o mergulho fazia parte da atividade.

Depois de um bom banho de rio, foi hora de pegar estrada e voltar pra casa. Um sábado que parecia que seria complicado de fazer alguma coisa por conta do tempo chuvoso, acabou sendo aproveitado com uma excelente atividade de montanha.

O acesso até a trilha principal se da por propriedade privada. Respeite as regras! 
Não tem ponto de capitação de água potável. Em dias de calor forte, o sol pode castigar bastante.

Procure estacionar na antiga delegacia pra não atrapalhar a passagens dos moradores.