quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Trilha do Seio da Mulher de Pedra

Por Leandro do Carmo

Trilha do Seio da Mulher de Pedra

Dia: 07/07/2019
Local: Parque Estadual dos Três Picos
Participantes: Leandro do Carmo, Marcelo Lopes, Renato Teixeira, João do Carmo, Maria Fernanda May e Rafael Damiati



Dicas da Trilha do Seio da Mulher de Pedra

A trilha pode estar bem fechada no início, ela fica tomada por uma espécie de samambaia. Possui alguns pontos de água no início. Levar uma corda de uns 10 metros para auxiliar a subida. Existem três trechos mais técnicos.

Vídeo da Trilha do Seio da Mulher de Pedra



Como Chegar ao Início da Trilha do Seio da Mulher de Pedra


Caminho do Mirante Soberbo até o Início da trilha: https://goo.gl/maps/RMHNMH8Rs22DHuZH8

Relato da Trilha do Seio da Mulher de Pedra



Era para estarmos na Travessia Petrópolis x Teresópolis, mas o dia de sábado amanheceu ruim e a previsão não era das melhores. Para não ficar sem fazer nada, optamos por fazer o Seio da Mulher de Pedra. O local conhecido como Mulher de Pedra fica na região de Vargem Grande, dentro dos limites do Parque Estadual dos Três Picos, município de Teresópolis.

Saímos de Niterói pontualmente as 5:20, hora marcada na noite anterior. A madrugada estava fria, mas sem sinais da chuva do dia anterior. Seguimos na estrada e na altura de Margé, já dava para ver como o dia estava limpo... Nem parecia aquele sábado fechado! Chegamos ao ponto de encontro, Padaria Mini Max (https://goo.gl/maps/TJbW5wXTyAg12BZm6), às 7 horas, tomamos um café da manhã reforçado e ali, aguardamos o resto do pessoal chegar.

Com todos juntos, seguimos viagem. Saímos da estrada e entramos na região chamada Vargem Grande. Andamos por mais alguns quilômetros até chegarmos ao local de início da trilha. Estacionamos os carros de modo a não atrapalhar a passagem e começarmos a caminhar. Entramos por uma cerca de arame e passamos por um casebre. Num largo, seguimos para a direita até chegar bem próximo a uma cerca e de lá seguimos subindo. O caminho estava batido, haviam feito recentemente. Esse início é tomado por uma espécie de samambaia. Continuamos a subia zig zag até entrarmos de vez na mata. Passamos por alguns pontos de água até pegarmos uma subida forte.

Depois de vencido esse trecho, chegamos a um largo. Nesse ponto, pegamos à esquerda e seguimos por um bambuzal.  Mais um pouco de subida e estávamos de frente a um enorme paredão. Dali, seguimos para direita com alguns trepa pedras até chegarmos ao primeiro ponto mais técnico. Uma subida numa fenda bem suja. Estava molhado. A atenção precisava ser redobrada. Mais acima, uma corda de nylon azul bem nova dava uma ajuda em mais um trecho técnico.  A subida a partir daí fica bem íngreme e perigosa. Um pouco acima, mais um trecho exposto. Dá pra usar um grande tronco para auxílio na subida. Vencido o lance, toquei pra cima até um local mais confortável e com sol. Ali fui avisado que o Renato havia sentido a perna e decido abortar a subida.

Olhando o vale lá embaixo, dava pra o quanto havíamos subido. Mas o quanto faltava, não conseguíamos ver. O tempo estava bem fechado e as nuvens baixas encobriam o cume. Mais no alto, depois de todos reunidos, paramos para um lanche e um descanso antes do ataque ao cume. Depois de tomar uma água e comer algo, continuamos nossa subida. Depois de passarmos por um trecho com bastante bambuzinhos, começamos a caminhar numa área com vegetação rasteira, típica dos cumes da região. A subida era forte e pegamos algumas lajes pelo caminho.

Depois de alguns minutos, chegamos ao cume. Uma área bem aberta. Uma vista de 360°. Preparei um café e fizemos um bom lanche. O tempo continuava fechado e ventava bastante. Procurei um local mais abrigado do vento. Fiquei ainda na esperança de que abrisse um pouco. O tempo foi passando e nada. Na hora que começamos a descer, as nuvens dissiparam um pouco, o suficiente para vermos os Dois Bicos e o Vale dos Frades. Mas poucos minutos depois, já fechou novamente. Seguimos descendo por entre as lajes e caminhos até estarmos no ponto onde fizemos o lanche antes do ataque ao cume.

Ali resolvi descer mais rápido para ver se encontrava o Renato que havia sentido a perna e ficara no caminho. Com tudo combinado, segui descendo mais rápido, sendo acompanhado pelo Marcelo. Passamos pelos trechos mais delicados e não encontramos o Renato no local onde havia resolvido parar. Provavelmente já havia começado a descida.  Seguimos descendo num ritmo bem forte. O Marcelo viu uma mensagem de que o Renato havia chegado no carro. Bom, agora era só descer.

Descemos bem rápido, como diz o ditado “pra baixo todo santo ajuda”... Já no carro, encontramos o Renato descansando. O tempo fechou com força e comecei a sentir alguns pingos de chuva. Olhei em direção ao cume e via que ficou completamente tomado pelas nuvens. Só que agora, eram nuvens de chuva. Depois que todos chegaram, nos apressamos e iniciamos o caminho de volta. Ainda paramos no Paraíso da Serra para um bolinho de aipim e caldo de cana, antes de descer a serra... Missão cumprida!!!!!

Trilha do Seio da Mulher de Pedra

Trilha do Seio da Mulher de Pedra

Trilha do Seio da Mulher de Pedra

Trilha do Seio da Mulher de Pedra


Trilha do Seio da Mulher de Pedra

Trilha do Seio da Mulher de Pedra

Trilha do Seio da Mulher de Pedra

Trilha do Seio da Mulher de Pedra

Trilha do Seio da Mulher de Pedra